ONU e forças francesas voltam a disparar em Abidjan

11-04-2011
marcar artigo

“Constatamos o uso de armas pesadas contra populações civis e capacetes azuis. Os tiros contra a sede da ONUCI continuaram, por isso a necessidade de reagir para proteger as populações civis, conforme o nosso mandato”, justificou o porta-voz da Missão da ONU na Costa do Marfim (ONUCI), Hamadoun Touré.

As zonas do palácio e da residência de Gbagbo mantêm-se em grande parte sob controlo das forças fiéis ao Presidente cessante, que recusa ceder o poder a Alassane Ouattara, considerado vencedor das presidenciais.

Advogados franceses de Ouattara publicaram uma carta em que pedem à ONU e à França para eliminarem “sem demora” as armas pesadas, neutralizarem as forças de Gbagbo e levarem o candidato derrotado à Justiça.

O porta-voz da oposicão socialista francesa, Benoît Hamon, disse entretanto que é preciso “clarificar” o papel da força Licorne. Questionado pelo Canal + sobre os massacres de Duékoué, no Oeste, onde ambas as partes terão morto centenas de pessoas, disse que “não desejaria que as forças francesas estivesses envolvidas do lado dos quem tenha perpetrado tais massacres”.

“Constatamos o uso de armas pesadas contra populações civis e capacetes azuis. Os tiros contra a sede da ONUCI continuaram, por isso a necessidade de reagir para proteger as populações civis, conforme o nosso mandato”, justificou o porta-voz da Missão da ONU na Costa do Marfim (ONUCI), Hamadoun Touré.

As zonas do palácio e da residência de Gbagbo mantêm-se em grande parte sob controlo das forças fiéis ao Presidente cessante, que recusa ceder o poder a Alassane Ouattara, considerado vencedor das presidenciais.

Advogados franceses de Ouattara publicaram uma carta em que pedem à ONU e à França para eliminarem “sem demora” as armas pesadas, neutralizarem as forças de Gbagbo e levarem o candidato derrotado à Justiça.

O porta-voz da oposicão socialista francesa, Benoît Hamon, disse entretanto que é preciso “clarificar” o papel da força Licorne. Questionado pelo Canal + sobre os massacres de Duékoué, no Oeste, onde ambas as partes terão morto centenas de pessoas, disse que “não desejaria que as forças francesas estivesses envolvidas do lado dos quem tenha perpetrado tais massacres”.

marcar artigo