Orgia Política: Como é Carnaval ninguém leva a mal…?

08-08-2010
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Os dias são de festa. As ruas enchem-se de carros alegóricos, música, álcool, sexo, excessos, cabeçudos e marafonas… e palhaços…Há que perdoar todas estas formas exacerbadas de espantar o frio do inverno… para além de festas e folia os meios de comunicação social têm poucos motivos de reportagem… mas há sempre alguém que sabe tirar partido deste deserto noticiário.Repare-se no talento de José Ribeiro e Castro, presidente do CDS-PP, a propósito da famigerada reestruturação do Serviço Nacional de Saúde [SNS]:«As coisas não são gratuitas. Se uma Constituição diz que é gratuito é uma mentira. Aliás, todas as normas que falam em gratuitidade são inconstitucionais pela natureza não gratuita das coisas. Assim, a questão é saber como se paga, quando se paga e quem paga. A nossa Constituição bloqueia e vicia sistematicamente o debate democrático sério. Quando se apresentam propostas para responder aos problemas, quando se propõe um debate sobre as áreas sociais, económicas e financeiras, invoca-se a Constituição como se fosse uma vaca sagrada.» [Notícia Correio da Manhã, 27.Fev.06]Poderei estar enganado, mas não acredito: o SNS vai mudar – não, não se apoquentem, não vai ficar melhor e mais eficiente –, a Constituição será parcialmente assassinada – está-lhe a ser prometido há muito tempo ¬ e tenho a certeza que é Carnaval, os tais cabeçudos, marafonas e palhaços andam por aí… ainda bem que João Alberto decidiu não desfilar este ano...Uns colocam máscaras, outros tiram-nas! Eu sei que é Carnaval, mas eu levo a mal!Até para a semana… com notícias frescas do sambódromo português… Carlos Galveias


Os dias são de festa. As ruas enchem-se de carros alegóricos, música, álcool, sexo, excessos, cabeçudos e marafonas… e palhaços…Há que perdoar todas estas formas exacerbadas de espantar o frio do inverno… para além de festas e folia os meios de comunicação social têm poucos motivos de reportagem… mas há sempre alguém que sabe tirar partido deste deserto noticiário.Repare-se no talento de José Ribeiro e Castro, presidente do CDS-PP, a propósito da famigerada reestruturação do Serviço Nacional de Saúde [SNS]:«As coisas não são gratuitas. Se uma Constituição diz que é gratuito é uma mentira. Aliás, todas as normas que falam em gratuitidade são inconstitucionais pela natureza não gratuita das coisas. Assim, a questão é saber como se paga, quando se paga e quem paga. A nossa Constituição bloqueia e vicia sistematicamente o debate democrático sério. Quando se apresentam propostas para responder aos problemas, quando se propõe um debate sobre as áreas sociais, económicas e financeiras, invoca-se a Constituição como se fosse uma vaca sagrada.» [Notícia Correio da Manhã, 27.Fev.06]Poderei estar enganado, mas não acredito: o SNS vai mudar – não, não se apoquentem, não vai ficar melhor e mais eficiente –, a Constituição será parcialmente assassinada – está-lhe a ser prometido há muito tempo ¬ e tenho a certeza que é Carnaval, os tais cabeçudos, marafonas e palhaços andam por aí… ainda bem que João Alberto decidiu não desfilar este ano...Uns colocam máscaras, outros tiram-nas! Eu sei que é Carnaval, mas eu levo a mal!Até para a semana… com notícias frescas do sambódromo português… Carlos Galveias

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