Bom apetite e boas vistas com os cumprimentos do Marquês

05-04-2011
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Há um cofre aberto, embutido numa das paredes de uma das maiores salas. Não se vê a chave, mas há comandos de ar condicionado apensos aos aparelhos com fita adesiva. Salas, e mais salas, cozinhas partidas, casas de banho sem sanitários, canalizações destruídas, restos de outras funções. Um desconsolo.Esplanada no terraço?

À medida que se sobe, soalhos demasiado gastos já não suportam o peso humano. Novas divisórias, placas que ficaram recordam que ali havia zonas de acesso condicionado. Mais degradação, instalações eléctricas arrancadas. No saguão, paredes meias com as instalações da Marinha, o cenário ainda é pior. O pé é muito alto, e o estudo prévio para a futura instalação de restaurante (em dois pisos, um para bar) prevê a eliminação dos elementos espúrios e utilização de mezzanines para melhor aproveitamento do espaço.

A cereja está no terraço, que tem apenas um carreiro de circulação, já que o telhado ocupa quase todo o espaço. Seria uma boa esplanada? Inequivocamente, tal a vista de espanto, das melhores de Lisboa.

Nesta zona nobre da cidade, também se querem situar espaços de interpretação, de inovação e outros que mostrem a excelência dos produtos portugueses. E mais esplanadas, com sombra, espaços de descanso e contemplação que não existem na reformulada praça, despida, cerimonial, em respeito ao elemento central, a estátua equestre de D. José I, obra de Machado de Castro, ainda à espera de limpeza.

Haverá uma Pousada de Portugal, que desalojará uma esquadra de polícia não se sabe ainda bem para onde. Diz o plano deste século que seria uma infra-estrutura da mais recente geração, a integrar na ala nascente da praça. Algo que, pela ausência de resposta às perguntas do PÚBLICO, o Ministério da Administração Interna parece desconhecer.

Há um cofre aberto, embutido numa das paredes de uma das maiores salas. Não se vê a chave, mas há comandos de ar condicionado apensos aos aparelhos com fita adesiva. Salas, e mais salas, cozinhas partidas, casas de banho sem sanitários, canalizações destruídas, restos de outras funções. Um desconsolo.Esplanada no terraço?

À medida que se sobe, soalhos demasiado gastos já não suportam o peso humano. Novas divisórias, placas que ficaram recordam que ali havia zonas de acesso condicionado. Mais degradação, instalações eléctricas arrancadas. No saguão, paredes meias com as instalações da Marinha, o cenário ainda é pior. O pé é muito alto, e o estudo prévio para a futura instalação de restaurante (em dois pisos, um para bar) prevê a eliminação dos elementos espúrios e utilização de mezzanines para melhor aproveitamento do espaço.

A cereja está no terraço, que tem apenas um carreiro de circulação, já que o telhado ocupa quase todo o espaço. Seria uma boa esplanada? Inequivocamente, tal a vista de espanto, das melhores de Lisboa.

Nesta zona nobre da cidade, também se querem situar espaços de interpretação, de inovação e outros que mostrem a excelência dos produtos portugueses. E mais esplanadas, com sombra, espaços de descanso e contemplação que não existem na reformulada praça, despida, cerimonial, em respeito ao elemento central, a estátua equestre de D. José I, obra de Machado de Castro, ainda à espera de limpeza.

Haverá uma Pousada de Portugal, que desalojará uma esquadra de polícia não se sabe ainda bem para onde. Diz o plano deste século que seria uma infra-estrutura da mais recente geração, a integrar na ala nascente da praça. Algo que, pela ausência de resposta às perguntas do PÚBLICO, o Ministério da Administração Interna parece desconhecer.

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