Abril 22, 2007 – O Insurgente

30-05-2010
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A Semana Política

15/04/07-21/04/07

Paulo Portas e José Ribeiro e Castro degladiaram-se, esta semana, na RTP. O interesse pelo debate manifestado pelo português comum era semelhante à vontade de José Sócrates “explicar” as confusões em torno da sua licenciatura, ou seja, escasso. Mas isso não impediu os dois candidatos à liderança do CDS/PP de se insultarem um ao outro.

Mal Portas começou a falar, os poucos que estavam a ver quase adormeceram. E só a cólera de Ribeiro e Castro o manteve acordado. Esta era, aliás, bem notória. Depois de Portas ter diagnosticado o “naufrágio” do CDS, a discutir no seu interior em vez de falar de “Saúde”, “Cultura” ou outros temas “modernos”, Ribeiro e Castro lembrou que, se estava a haver essa discussão interna, esse facto se devia a Portas e à sua banda, que não fizeram outra coisa nos últimos anos. Como atacou a hipocrisia de Portas querer acabar com as “divisões” quando havia sido ele próprio a alimentar a divisão, ou de ter “abandonado” o partido a seis meses de autárquicas, quando “ninguém” o queria conduzir.

Ambos tentavam provocar o adversário. Ribeiro e Castro tratava Portas por “tu”, Portas afirmava não ter feito declarações de apoio à direcção, porque não a queria fragilizar (como se a intenção por trás desse silêncio não fosse a de alimentar a oposição e o desejo de um regresso sebástico do ex-líder). Ambos se acusaram de “ineficácia” na oposição ao Governo. Ambos tinham razão. Ribeiro e Castro não conseguiu, de facto, ultrapassar as dificuldades criadas pela “banda”, e não se conseguiu afirmar como alternativa ao PS. Mas Portas, que promete uma oposição “firme” ao PS, teve durante bastante tempo um progarama televisivo, que apenas de distinguiu pela irrelevância dos seus comentários.

nada que tivesse incomodado a maioria dos militantes do CDS/PP, que elegeram o ex-líder com uma confortável maioria. Foi uma vitória incontestável. Resta saber se, apesar da derrota, Ribeiro e Catsro não acabará por ter razão ao dizer que “os derrotados de 2005 não podem ser os vencedores de 2009”.

A Semana Política

15/04/07-21/04/07

Paulo Portas e José Ribeiro e Castro degladiaram-se, esta semana, na RTP. O interesse pelo debate manifestado pelo português comum era semelhante à vontade de José Sócrates “explicar” as confusões em torno da sua licenciatura, ou seja, escasso. Mas isso não impediu os dois candidatos à liderança do CDS/PP de se insultarem um ao outro.

Mal Portas começou a falar, os poucos que estavam a ver quase adormeceram. E só a cólera de Ribeiro e Castro o manteve acordado. Esta era, aliás, bem notória. Depois de Portas ter diagnosticado o “naufrágio” do CDS, a discutir no seu interior em vez de falar de “Saúde”, “Cultura” ou outros temas “modernos”, Ribeiro e Castro lembrou que, se estava a haver essa discussão interna, esse facto se devia a Portas e à sua banda, que não fizeram outra coisa nos últimos anos. Como atacou a hipocrisia de Portas querer acabar com as “divisões” quando havia sido ele próprio a alimentar a divisão, ou de ter “abandonado” o partido a seis meses de autárquicas, quando “ninguém” o queria conduzir.

Ambos tentavam provocar o adversário. Ribeiro e Castro tratava Portas por “tu”, Portas afirmava não ter feito declarações de apoio à direcção, porque não a queria fragilizar (como se a intenção por trás desse silêncio não fosse a de alimentar a oposição e o desejo de um regresso sebástico do ex-líder). Ambos se acusaram de “ineficácia” na oposição ao Governo. Ambos tinham razão. Ribeiro e Castro não conseguiu, de facto, ultrapassar as dificuldades criadas pela “banda”, e não se conseguiu afirmar como alternativa ao PS. Mas Portas, que promete uma oposição “firme” ao PS, teve durante bastante tempo um progarama televisivo, que apenas de distinguiu pela irrelevância dos seus comentários.

nada que tivesse incomodado a maioria dos militantes do CDS/PP, que elegeram o ex-líder com uma confortável maioria. Foi uma vitória incontestável. Resta saber se, apesar da derrota, Ribeiro e Catsro não acabará por ter razão ao dizer que “os derrotados de 2005 não podem ser os vencedores de 2009”.

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