PEDRO QUARTIN GRAÇA

21-05-2011
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DEPOIS DE ANTERIOR INICIATIVA PARLAMENTAR DO DEPUTADO DO MPT PEDRO QUARTIN GRAÇA POLÉMICA CRESCERibeiro e Castro escreve a Sócrates sobre caso BetandwinO líder do CDS/PP, José Ribeiro e Castro, exigiu ao primeiro-ministro ter acesso ao parecer da Procuradoria-Geral da República sobre o caso Betandwin, numa carta enviada a José Sócrates a que a Lusa teve hoje acesso. «Temos conhecimento de que a Procuradoria-Geral da República já emitiu um parecer sobre a matéria, o qual foi oportunamente transmitido à Secretaria de Estado dos Desportos, mas de que não foi dado público conhecimento», afirmou Ribeiro e Castro, na carta enviada quinta-feira.Ao abrigo do Estatuto da Oposição, o líder do CDS pede ao Governo que lhe seja enviada uma cópia deste documento.Sublinhando que o parecer já foi emitido há algum tempo e que, entretanto, surgiram «factos preocupantes», Ribeiro e Castro pede que o parecer lhe seja enviado com «a maior brevidade e urgência».O contrato de patrocínio da Betandwin à Liga de Futebol foi considerado nulo em tribunal, tendo a actividade da empresa de jogo online sido classificada como ilegal em Portugal, anunciou segunda-feira a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).Para o tribunal, a Betandwin está a violar o direito nacional já que a legislação portuguesa atribui à SCML o exclusivo da exploração no país de jogos sociais.No entanto, a decisão judicial não obriga a empresa de jogo online a suspender de imediato os efeitos do contrato de patrocínio.Na quarta-feira, em conferência de imprensa, Ribeiro e Castro exigiu que o Governo exerça a sua autoridade administrativa no caso do patrocínio da Betandwin à Liga de Futebol e impeça a continuação de «uma ilegalidade».«É um atentado à política social de jogos», criticou Ribeiro e Castro, considerando que o Governo tem de exercer o seu «poder administrativo» para corrigir uma situação a que «assistiu com total indiferença durante quase um ano».Para o líder do CDS, o executivo socialista deveria ter emitido «instruções claras» à Federação Portuguesa de Futebol, que tem estatuto de utilidade pública, no sentido de «proibir este patrocínio e exigir a rescisão contratual».A Betandwin, empresa austríaca que conta mais de um milhão de utilizadores, estabeleceu, a 18 de Agosto de 2005, um contrato de patrocínio da Superliga de futebol para quatro épocas, o que implica um investimento aproximado de dois milhões de euros por ano.Diário Digital / Lusa 28-04-2006 17:37:00


DEPOIS DE ANTERIOR INICIATIVA PARLAMENTAR DO DEPUTADO DO MPT PEDRO QUARTIN GRAÇA POLÉMICA CRESCERibeiro e Castro escreve a Sócrates sobre caso BetandwinO líder do CDS/PP, José Ribeiro e Castro, exigiu ao primeiro-ministro ter acesso ao parecer da Procuradoria-Geral da República sobre o caso Betandwin, numa carta enviada a José Sócrates a que a Lusa teve hoje acesso. «Temos conhecimento de que a Procuradoria-Geral da República já emitiu um parecer sobre a matéria, o qual foi oportunamente transmitido à Secretaria de Estado dos Desportos, mas de que não foi dado público conhecimento», afirmou Ribeiro e Castro, na carta enviada quinta-feira.Ao abrigo do Estatuto da Oposição, o líder do CDS pede ao Governo que lhe seja enviada uma cópia deste documento.Sublinhando que o parecer já foi emitido há algum tempo e que, entretanto, surgiram «factos preocupantes», Ribeiro e Castro pede que o parecer lhe seja enviado com «a maior brevidade e urgência».O contrato de patrocínio da Betandwin à Liga de Futebol foi considerado nulo em tribunal, tendo a actividade da empresa de jogo online sido classificada como ilegal em Portugal, anunciou segunda-feira a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).Para o tribunal, a Betandwin está a violar o direito nacional já que a legislação portuguesa atribui à SCML o exclusivo da exploração no país de jogos sociais.No entanto, a decisão judicial não obriga a empresa de jogo online a suspender de imediato os efeitos do contrato de patrocínio.Na quarta-feira, em conferência de imprensa, Ribeiro e Castro exigiu que o Governo exerça a sua autoridade administrativa no caso do patrocínio da Betandwin à Liga de Futebol e impeça a continuação de «uma ilegalidade».«É um atentado à política social de jogos», criticou Ribeiro e Castro, considerando que o Governo tem de exercer o seu «poder administrativo» para corrigir uma situação a que «assistiu com total indiferença durante quase um ano».Para o líder do CDS, o executivo socialista deveria ter emitido «instruções claras» à Federação Portuguesa de Futebol, que tem estatuto de utilidade pública, no sentido de «proibir este patrocínio e exigir a rescisão contratual».A Betandwin, empresa austríaca que conta mais de um milhão de utilizadores, estabeleceu, a 18 de Agosto de 2005, um contrato de patrocínio da Superliga de futebol para quatro épocas, o que implica um investimento aproximado de dois milhões de euros por ano.Diário Digital / Lusa 28-04-2006 17:37:00

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