Casa em construção...

20-05-2011
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Quem teve o prazer de acompanhar o XX Congresso do CDS-PP, viu como o partido está vivo, não foi seco por um suposto eucalipto e que existe bom debate e com elevação no seu interior. O mais surpreendente (pelo menos para quem não conhece o pensamento ideológico do CDS-PP) foi ver que os militantes não votam como carneirada e que estiveram atentos à discussão e escolheram de uma forma livre o futuro que queriam para o partido.Não vou fazer uma análise política exaustiva do Congresso, mas quero deixar aqui uma série de notas pessoais. Estive lá e assisti "ao vivo e a cores" ao começo de um novo ciclo do CDS-PP. Mereceser partilhado.Primeira nota, não fiz campanha por nenhuma das moções nem por nenhum dos candidatos. De qualquer maneira, tinha as minhas escolhas e devo dizer que foram sempre derrotadas. Vejamos, a moções fundidas apoiadas por/e que apoiavam Telmo Correia repressentavam uma visão mais liberal da democracia-cristã, o que (em coerência com o que está escrito na nota de introdução deste Blog) mereceu o meu voto. Esta moção perdeu contra a moção escrita e apresentada por José Ribeiro e Castro.Segunda nota, o primeiro discurso de Telmo Correia foi péssimo. Muita pose de estadista, pouca emoção, pouca vontade de lutar na oposição, muitas frases-à-portas-mas-sem-a-convicção-do-mesmo. Para quem ouvia, sentia-se que vinha mais do mesmo, numa altura que o partido tinha que mudar porque a sua missão no parlamento tinha ela própria mudado. O segundo discurso de Telmo Correia foi bem melhor, o que o colocou no patamar do mau. Melhorou qualquer coisa na convicção, mas não trouxe nada de novo - especialmente comparando com as posições assumidas anteriormente pelo seu opositor.Terceira nota, desde a primeira ronda de discursos percebi que o líder em quem queria votar era José Ribeiro e Castro. No seu discurso inflamou o congresso, e deu a ideia de ser a pessoa ideal para puxar pelo partido e levá-lo à luta durante os próximos 4 anos. Apoiar uma moção diferente do líder que queria, colocava qualquer militante em dúvida, porque quem perdesse na moção não avançaria a sua candidatura a líder. As dúvidas dissiparam-se no fim do discurso de Nobre Guedes, demasiado virado para a piedade beata, velhos valores, conservadorismo. Obviamente não iria votar nesta opção para o partido. Votei na moção de/para Telmo Correia e ela perdeu.Quarta nota, pelas razões atrás descritas não fiquei descontente com a escolha para líder. Tenho a convicção que vai ser um bom líder e ideal para um novo ciclo. Por isto, votei nas suas listas aquando das candidaturas para os órgãos do partido. E, até na lista para o Conselho Nacional votei na lista apoiada por ele (desta feita, por uma amizade, daquelas muito grande). Esta lista perdeu contra a apoiada por Telmo Correia. De qualquer forma o tal amigo entrou para o Conselho Nacional.Vou ser expulso da Biblioteca a qualquer momento. Os restantes comentários ficam para a amanhã. Entretanto, vejam os comentários de outros delegados que lá estiveram: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.


Quem teve o prazer de acompanhar o XX Congresso do CDS-PP, viu como o partido está vivo, não foi seco por um suposto eucalipto e que existe bom debate e com elevação no seu interior. O mais surpreendente (pelo menos para quem não conhece o pensamento ideológico do CDS-PP) foi ver que os militantes não votam como carneirada e que estiveram atentos à discussão e escolheram de uma forma livre o futuro que queriam para o partido.Não vou fazer uma análise política exaustiva do Congresso, mas quero deixar aqui uma série de notas pessoais. Estive lá e assisti "ao vivo e a cores" ao começo de um novo ciclo do CDS-PP. Mereceser partilhado.Primeira nota, não fiz campanha por nenhuma das moções nem por nenhum dos candidatos. De qualquer maneira, tinha as minhas escolhas e devo dizer que foram sempre derrotadas. Vejamos, a moções fundidas apoiadas por/e que apoiavam Telmo Correia repressentavam uma visão mais liberal da democracia-cristã, o que (em coerência com o que está escrito na nota de introdução deste Blog) mereceu o meu voto. Esta moção perdeu contra a moção escrita e apresentada por José Ribeiro e Castro.Segunda nota, o primeiro discurso de Telmo Correia foi péssimo. Muita pose de estadista, pouca emoção, pouca vontade de lutar na oposição, muitas frases-à-portas-mas-sem-a-convicção-do-mesmo. Para quem ouvia, sentia-se que vinha mais do mesmo, numa altura que o partido tinha que mudar porque a sua missão no parlamento tinha ela própria mudado. O segundo discurso de Telmo Correia foi bem melhor, o que o colocou no patamar do mau. Melhorou qualquer coisa na convicção, mas não trouxe nada de novo - especialmente comparando com as posições assumidas anteriormente pelo seu opositor.Terceira nota, desde a primeira ronda de discursos percebi que o líder em quem queria votar era José Ribeiro e Castro. No seu discurso inflamou o congresso, e deu a ideia de ser a pessoa ideal para puxar pelo partido e levá-lo à luta durante os próximos 4 anos. Apoiar uma moção diferente do líder que queria, colocava qualquer militante em dúvida, porque quem perdesse na moção não avançaria a sua candidatura a líder. As dúvidas dissiparam-se no fim do discurso de Nobre Guedes, demasiado virado para a piedade beata, velhos valores, conservadorismo. Obviamente não iria votar nesta opção para o partido. Votei na moção de/para Telmo Correia e ela perdeu.Quarta nota, pelas razões atrás descritas não fiquei descontente com a escolha para líder. Tenho a convicção que vai ser um bom líder e ideal para um novo ciclo. Por isto, votei nas suas listas aquando das candidaturas para os órgãos do partido. E, até na lista para o Conselho Nacional votei na lista apoiada por ele (desta feita, por uma amizade, daquelas muito grande). Esta lista perdeu contra a apoiada por Telmo Correia. De qualquer forma o tal amigo entrou para o Conselho Nacional.Vou ser expulso da Biblioteca a qualquer momento. Os restantes comentários ficam para a amanhã. Entretanto, vejam os comentários de outros delegados que lá estiveram: aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

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