CDS-PP: Concelhia de Lisboa

21-05-2011
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O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, considerou hoje correcta a venda de património da Defesa para dotar o fundo de pensões das Forças Armadas portuguesas, sublinhando que era este o caminho defendido pelos Governos PSD/CDS."Parece-me correcto. A ser assim, é a continuação de diligências dos Governos PSD/CDS-PP, na linha desenvolvida por Paulo Portas enquanto ministro da Defesa", afirmou Ribeiro e Castro, questionado sobre o protocolo assinado hoje entre os Ministérios da Defesa e das Finanças.Sublinhando desconhecer ainda os contornos desse protocolo, o líder do CDS-PP considerou-o, à primeira vista, como "um facto positivo"."Onde há activos patrimoniais do Estado que são improdutivos, a sua venda é apenas um bom acto de gestão, seja para assumir responsabilidades sociais, como neste caso, seja apenas por uma gestão equilibrada", defendeu.Ribeiro e Castro lembrou que o CDS não é contra o recurso a receitais extraordinárias para, por exemplo, corrigir o défice público, desde que este "não prejudique o esforço continuado que tem de ser feito para reduzir a despesa do Estado".O ministro da Defesa, Luís Amado, garantiu hoje que as receitas do protocolo para a constituição de fundo imobiliário com património da Defesa destinam-se, em primeiro lugar, a "reequilibrar o fundo de pensões das Forças Armadas" portuguesas."As receitas servirão para fazer face aos compromissos do Ministério da Defesa, designadamente, reequilibrar o fundo de pensões das Forças Armadas e permitir também financiar a requalificação de outras infra-estruturas que têm fins militares", explicou o titular da Defesa, à margem da assinatura do protocolo, com a participação do ministro das Finanças.Luís Amado referiu que há muito património das forças armadas abandonado por todo o país onde já não há funções militares, sendo necessário perspectivar, a médio e longo prazo, outro tipo de infra- estruturas que podem vir a ser libertadas de funções militares.Neste sentido, e no âmbito deste acordo, será feita no prazo de 30 dias "a identificação de todos os prédios militares que estão em condições de ser alienados e em condições de ser geridos de uma forma mais compatível com a necessidade de aproveitar melhor esses recursos", explicou o ministro.O protocolo hoje assinado abarca um vasto acervo de património imobiliário que está afecto ao Ministério da Defesa e que, face às recentes alterações do contexto político-militar e à evolução tecnológica, bem como à modernização orgânica e estrutural das Forças Armadas, perdeu interesse sob o ponto de vista estratégico ou logístico.Notícia LUSALer e ouvir: TSF

O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, considerou hoje correcta a venda de património da Defesa para dotar o fundo de pensões das Forças Armadas portuguesas, sublinhando que era este o caminho defendido pelos Governos PSD/CDS."Parece-me correcto. A ser assim, é a continuação de diligências dos Governos PSD/CDS-PP, na linha desenvolvida por Paulo Portas enquanto ministro da Defesa", afirmou Ribeiro e Castro, questionado sobre o protocolo assinado hoje entre os Ministérios da Defesa e das Finanças.Sublinhando desconhecer ainda os contornos desse protocolo, o líder do CDS-PP considerou-o, à primeira vista, como "um facto positivo"."Onde há activos patrimoniais do Estado que são improdutivos, a sua venda é apenas um bom acto de gestão, seja para assumir responsabilidades sociais, como neste caso, seja apenas por uma gestão equilibrada", defendeu.Ribeiro e Castro lembrou que o CDS não é contra o recurso a receitais extraordinárias para, por exemplo, corrigir o défice público, desde que este "não prejudique o esforço continuado que tem de ser feito para reduzir a despesa do Estado".O ministro da Defesa, Luís Amado, garantiu hoje que as receitas do protocolo para a constituição de fundo imobiliário com património da Defesa destinam-se, em primeiro lugar, a "reequilibrar o fundo de pensões das Forças Armadas" portuguesas."As receitas servirão para fazer face aos compromissos do Ministério da Defesa, designadamente, reequilibrar o fundo de pensões das Forças Armadas e permitir também financiar a requalificação de outras infra-estruturas que têm fins militares", explicou o titular da Defesa, à margem da assinatura do protocolo, com a participação do ministro das Finanças.Luís Amado referiu que há muito património das forças armadas abandonado por todo o país onde já não há funções militares, sendo necessário perspectivar, a médio e longo prazo, outro tipo de infra- estruturas que podem vir a ser libertadas de funções militares.Neste sentido, e no âmbito deste acordo, será feita no prazo de 30 dias "a identificação de todos os prédios militares que estão em condições de ser alienados e em condições de ser geridos de uma forma mais compatível com a necessidade de aproveitar melhor esses recursos", explicou o ministro.O protocolo hoje assinado abarca um vasto acervo de património imobiliário que está afecto ao Ministério da Defesa e que, face às recentes alterações do contexto político-militar e à evolução tecnológica, bem como à modernização orgânica e estrutural das Forças Armadas, perdeu interesse sob o ponto de vista estratégico ou logístico.Notícia LUSALer e ouvir: TSF

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