Ribeiro e Castro surpeendido com substituição de Carrilho na UNESCO

27-09-2010
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O presidente da Comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros ficou “surpreendido” com a substituição de Manuel Maria Carrilho como embaixador na UNESCO, decisão que só chegou formalmente à Comissão depois de noticiada pela imprensa.

“Fui surpreendido, também. É a única coisa que posso dizer”, disse José Ribeiro e Castro aos jornalistas à margem de um colóquio na Assembleia da República.

Segundo explicou, a Comissão a que preside foi informada de um primeiro movimento diplomático que não incluía a substituição de Carrilho, tendo recebido mais tarde, “já depois deste caso ter sido notícia nos jornais”, informação de mais um movimento diplomático relativo à UNESCO e a outros postos.

“Segundo a informação que temos sobre movimentos diplomáticos, tudo indica que foi uma decisão recente (…) Esta é a informação objectiva que posso prestar, de acordo com a informação que pelos canais normais foi prestada à Comissão”, disse.

Ribeiro e Castro admitiu que este caso seja abordado pelos partidos na audição do ministro dos Negócios Estrangeiros na Comissão agendada para 6 de Outubro.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou na segunda-feira passada uma rotação diplomática que incluía a substituição de Manuel Maria Carrilho na organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura pelo embaixador Luís de Castro Mendes.

Carrilho considerou-se “demitido” e afirmou ter sabido da sua saída pela imprensa, versão contrariada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, segundo o qual a decisão foi tomada em Abril e comunicada ao ex-ministro da Cultura.

Manuel Maria Carrilho responsabilizou o primeiro-ministro, José Sócrates, pelo seu afastamento e atribuiu-o a posições políticas que assumiu numa entrevista ao jornal Expresso, publicada dois dias antes de conhecida a decisão.

O presidente da Comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros ficou “surpreendido” com a substituição de Manuel Maria Carrilho como embaixador na UNESCO, decisão que só chegou formalmente à Comissão depois de noticiada pela imprensa.

“Fui surpreendido, também. É a única coisa que posso dizer”, disse José Ribeiro e Castro aos jornalistas à margem de um colóquio na Assembleia da República.

Segundo explicou, a Comissão a que preside foi informada de um primeiro movimento diplomático que não incluía a substituição de Carrilho, tendo recebido mais tarde, “já depois deste caso ter sido notícia nos jornais”, informação de mais um movimento diplomático relativo à UNESCO e a outros postos.

“Segundo a informação que temos sobre movimentos diplomáticos, tudo indica que foi uma decisão recente (…) Esta é a informação objectiva que posso prestar, de acordo com a informação que pelos canais normais foi prestada à Comissão”, disse.

Ribeiro e Castro admitiu que este caso seja abordado pelos partidos na audição do ministro dos Negócios Estrangeiros na Comissão agendada para 6 de Outubro.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou na segunda-feira passada uma rotação diplomática que incluía a substituição de Manuel Maria Carrilho na organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura pelo embaixador Luís de Castro Mendes.

Carrilho considerou-se “demitido” e afirmou ter sabido da sua saída pela imprensa, versão contrariada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, segundo o qual a decisão foi tomada em Abril e comunicada ao ex-ministro da Cultura.

Manuel Maria Carrilho responsabilizou o primeiro-ministro, José Sócrates, pelo seu afastamento e atribuiu-o a posições políticas que assumiu numa entrevista ao jornal Expresso, publicada dois dias antes de conhecida a decisão.

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