CDS-PP: Concelhia de Lisboa

23-05-2011
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O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, defendeu hoje a continuidade e desenvolvimento da zona franca da Madeira, considerando que é um instrumento importante para "combater a insularidade"."Continuamos a defender a sua existência e o seu desenvolvimento. Seria importante que este tema fosse debatido na próxima campanha regional", defendeu Ribeiro e Castro, num almoço na sede do CDS-PP sobre a zona franca da Madeira.O líder do CDS-PP rejeitou que o centro internacional de negócios da Madeira possa prejudicar a região ao aumentar o seu Produto Interno Bruto (PIB), q ue implicou a perda de parte dos fundos estruturais da União Europeia."Isso deve-se à incompetência política do Governo nacional da República não ter negociado novos critérios com Bruxelas", disse Ribeiro e Castro, defendendo que tal teria sido possível "se não fosse a permanente zaragata" entre os executivos central e regional.Para o líder do CDS, "o crescimento do PIB é positivo, a dependência dos fundos é que é negativa"."Nunca é positivo querer continuar a ser pobre para continuar a ter esmola", disse.Também o presidente da sociedade que concessiona o centro internacional de negócios da Madeira, Francisco Costa, reforçou este aspecto."Não se pode sustentar que é preferível não criar riqueza para se continuar a ter acesso aos fundos estruturais", disse.Francisco Costa contestou também a terminologia de 'off shore' que muitas vezes é aplicada à Madeira."A terminologia de 'off shore' para o centro internacional de negócios da Madeira é desajustada", afirmou.De acordo com Francisco Costa, não se aplicam na Madeira os três critérios que definem um 'off shore': a não aplicação plena da ordem jurídica do país onde se integram, a exclusão das empresas nacionais e a proibição de operações com o mercado doméstico."Apenas uma pequena parte das entidades sedeadas na zona franca, as financeiras, estão proibidas de fazer operações com o mercado doméstico: são 36 entidades em mais de 4.100", sublinhou.Segundo Francisco Costa, o capital social total das entidades sedeadas no centro internacional de negócios ascende a 10,5 mil milhões de euros, ou seja, 2,5 vezes o PIB regional.Em 2002, o contributo da zona franca para o produto regional da Madeira era de 21 por cento."Que isto seja uma realidade virtual acho dificilmente sustentável", afirmou Francisco Costa.Notícia Lusa

O líder do CDS-PP, José Ribeiro e Castro, defendeu hoje a continuidade e desenvolvimento da zona franca da Madeira, considerando que é um instrumento importante para "combater a insularidade"."Continuamos a defender a sua existência e o seu desenvolvimento. Seria importante que este tema fosse debatido na próxima campanha regional", defendeu Ribeiro e Castro, num almoço na sede do CDS-PP sobre a zona franca da Madeira.O líder do CDS-PP rejeitou que o centro internacional de negócios da Madeira possa prejudicar a região ao aumentar o seu Produto Interno Bruto (PIB), q ue implicou a perda de parte dos fundos estruturais da União Europeia."Isso deve-se à incompetência política do Governo nacional da República não ter negociado novos critérios com Bruxelas", disse Ribeiro e Castro, defendendo que tal teria sido possível "se não fosse a permanente zaragata" entre os executivos central e regional.Para o líder do CDS, "o crescimento do PIB é positivo, a dependência dos fundos é que é negativa"."Nunca é positivo querer continuar a ser pobre para continuar a ter esmola", disse.Também o presidente da sociedade que concessiona o centro internacional de negócios da Madeira, Francisco Costa, reforçou este aspecto."Não se pode sustentar que é preferível não criar riqueza para se continuar a ter acesso aos fundos estruturais", disse.Francisco Costa contestou também a terminologia de 'off shore' que muitas vezes é aplicada à Madeira."A terminologia de 'off shore' para o centro internacional de negócios da Madeira é desajustada", afirmou.De acordo com Francisco Costa, não se aplicam na Madeira os três critérios que definem um 'off shore': a não aplicação plena da ordem jurídica do país onde se integram, a exclusão das empresas nacionais e a proibição de operações com o mercado doméstico."Apenas uma pequena parte das entidades sedeadas na zona franca, as financeiras, estão proibidas de fazer operações com o mercado doméstico: são 36 entidades em mais de 4.100", sublinhou.Segundo Francisco Costa, o capital social total das entidades sedeadas no centro internacional de negócios ascende a 10,5 mil milhões de euros, ou seja, 2,5 vezes o PIB regional.Em 2002, o contributo da zona franca para o produto regional da Madeira era de 21 por cento."Que isto seja uma realidade virtual acho dificilmente sustentável", afirmou Francisco Costa.Notícia Lusa

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