Incontinentes Verbais: O peso da derrota

28-12-2009
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Os resultados das directas no CDS deixam uma evidência. Os militantes do partido querem o sebastiânico regresso do Dr. Paulo Portas. Terão o incómodo de perceber que um Portas nunca vem só e lá terão que aguentar a mole dos situacionistas do costume. Veremos daqui a dias as novidades, de projectos e de pessoas, que aí virão. Aguardo-as com o gosto de quem gosta de ser surpreendido. Impressiona-me nestes resultados, todavia, a diferença percentual de votos. Não contava com ela. Sinceramente. A militância que José Ribeiro e Castro pôs na liderança do partido, em condições particularmente difíceis, como se sabe, não permite considerá-lo carta fora do baralho. O partido sabe que continuará a contar com ele. A seriedade do projecto que apresentou, e para o qual muitos colaboraram e no qual tantos se reviram, sugere uma especial atenção ao que o futuro trará. Esta derrota não vem desacompanhada de responsabilidade. Todos os que trabalharam, como eu, para que o cenário hoje fosse diferente, terão uma ideia do que vai acontecer... este foi chão que já deu uvas. Bom seria que o Dr. Paulo Portas, desde já, tornasse claros os objectivos que se propõe alcançar. E que diga o que fará, ele e os deputados que à sua sombra forem eleitos para o parlamento, se em 2009 esses objectivos não forem alcançados. Seria bom que os candidatos a deputados (aliás a construção das listas terão sido a meu ver a explicação do que se viveu) se declarassem representantes do partido e não como titulares absolutos do seu mandato. É que o partido não resistirá a nova guerrilha parasitária. É justo que todos saibamos, já, qual o peso da derrota. Foi esta a última vez que falei publicamente do que se passou no CDS. Os que ganharam sabem bem que os que perderam não irão opor à acção directiva os obstáculos que a cessante equipa experimentou. Os prejectos eram diferentes, é certo. Mas as pessoas também são. É no CDS que me vou sentindo bem. E o horizonte que temos pela frente reclama, de mim, atenção e lealdade. Dispensa sabotagem e cumplicidade. Até 2009!

Os resultados das directas no CDS deixam uma evidência. Os militantes do partido querem o sebastiânico regresso do Dr. Paulo Portas. Terão o incómodo de perceber que um Portas nunca vem só e lá terão que aguentar a mole dos situacionistas do costume. Veremos daqui a dias as novidades, de projectos e de pessoas, que aí virão. Aguardo-as com o gosto de quem gosta de ser surpreendido. Impressiona-me nestes resultados, todavia, a diferença percentual de votos. Não contava com ela. Sinceramente. A militância que José Ribeiro e Castro pôs na liderança do partido, em condições particularmente difíceis, como se sabe, não permite considerá-lo carta fora do baralho. O partido sabe que continuará a contar com ele. A seriedade do projecto que apresentou, e para o qual muitos colaboraram e no qual tantos se reviram, sugere uma especial atenção ao que o futuro trará. Esta derrota não vem desacompanhada de responsabilidade. Todos os que trabalharam, como eu, para que o cenário hoje fosse diferente, terão uma ideia do que vai acontecer... este foi chão que já deu uvas. Bom seria que o Dr. Paulo Portas, desde já, tornasse claros os objectivos que se propõe alcançar. E que diga o que fará, ele e os deputados que à sua sombra forem eleitos para o parlamento, se em 2009 esses objectivos não forem alcançados. Seria bom que os candidatos a deputados (aliás a construção das listas terão sido a meu ver a explicação do que se viveu) se declarassem representantes do partido e não como titulares absolutos do seu mandato. É que o partido não resistirá a nova guerrilha parasitária. É justo que todos saibamos, já, qual o peso da derrota. Foi esta a última vez que falei publicamente do que se passou no CDS. Os que ganharam sabem bem que os que perderam não irão opor à acção directiva os obstáculos que a cessante equipa experimentou. Os prejectos eram diferentes, é certo. Mas as pessoas também são. É no CDS que me vou sentindo bem. E o horizonte que temos pela frente reclama, de mim, atenção e lealdade. Dispensa sabotagem e cumplicidade. Até 2009!

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