Ribeiro e Castro quer “esclarecimento urgente” do Governo quanto à condenação de ataques a cristãos

19-02-2011
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“Chegou-nos a notícia de que o tema da liberdade de religião e de consciência poderá voltar a estar na agenda da reunião do Conselho [de Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia] de próxima segunda-feira. O que pergunto ao Governo português é se confirma e qual a posição que ali tenciona tomar”, precisou Ribeiro e Castro.

Em declarações à Lusa, o deputado do CDS-PP, que preside à Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, criticou a actuação do Governo, salientando que “não é aceitável” que este “colabore numa política de avestruz relativamente aos ataques e às perseguições a que estão sujeitas comunidades cristãs em vários países do mundo”.

José Ribeiro e Castro e Filipe Lobo Ávila, também deputado do CDS-PP, apresentaram na segunda-feira um requerimento na Assembleia da República em que questionaram o chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, sobre se este se opôs à “condenação explícita das violências contra os cristãos” na reunião dos ministros da diplomacia europeia a 31 de Janeiro.

Na reunião ministerial deveria ter sido apresentado um projecto de deliberação sobre um contexto internacional “fortemente marcado por ataques violentos a comunidades cristãs, como, entre vários casos, os ocorridos recentemente em Bagdade [Iraque] e em Alexandria [Egipto], de que resultaram dezenas de mortos”, recordaram os deputados.

A eventual aprovação desta posição sucederia a uma Resolução do Parlamento Europeu, de 20 de Janeiro de 2011, e a uma Recomendação do Conselho da Europa, de 27 de Janeiro último, sobre o assunto.

“A surpresa foi, portanto, grande, quando, terminada a reunião do Conselho, se verificou que as conclusões eram inteiramente omissas sobre o anunciado ponto ‘Liberdade de Religião e de Consciência’ e nenhuma explicação foi sequer adiantada para o sucedido”, salientaram os deputados centristas no documento apresentado na segunda-feira.

À Lusa, Ribeiro e Castro afirmou hoje que é preciso “mencionar as coisas pelos nomes”, isto é “mencionar claramente que há ataques inaceitáveis contra comunidades cristãs”.

“Na linha do voto que a Assembleia da República aprovou por unanimidade é exigir ao Governo português que esteja claramente do lado daqueles países e Estados que exigem clareza por parte do Conselho da União Europeia”, frisou o deputado centrista.

E que, “portanto, não alinhe numa linguagem descafeinada, que não procure fazer de conta que nada está a acontecer, porque aconteceram coisas muito sérias e é indispensável que na Europa -- quer a nível das instituições europeias, quer em actuação

“Chegou-nos a notícia de que o tema da liberdade de religião e de consciência poderá voltar a estar na agenda da reunião do Conselho [de Ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia] de próxima segunda-feira. O que pergunto ao Governo português é se confirma e qual a posição que ali tenciona tomar”, precisou Ribeiro e Castro.

Em declarações à Lusa, o deputado do CDS-PP, que preside à Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, criticou a actuação do Governo, salientando que “não é aceitável” que este “colabore numa política de avestruz relativamente aos ataques e às perseguições a que estão sujeitas comunidades cristãs em vários países do mundo”.

José Ribeiro e Castro e Filipe Lobo Ávila, também deputado do CDS-PP, apresentaram na segunda-feira um requerimento na Assembleia da República em que questionaram o chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, sobre se este se opôs à “condenação explícita das violências contra os cristãos” na reunião dos ministros da diplomacia europeia a 31 de Janeiro.

Na reunião ministerial deveria ter sido apresentado um projecto de deliberação sobre um contexto internacional “fortemente marcado por ataques violentos a comunidades cristãs, como, entre vários casos, os ocorridos recentemente em Bagdade [Iraque] e em Alexandria [Egipto], de que resultaram dezenas de mortos”, recordaram os deputados.

A eventual aprovação desta posição sucederia a uma Resolução do Parlamento Europeu, de 20 de Janeiro de 2011, e a uma Recomendação do Conselho da Europa, de 27 de Janeiro último, sobre o assunto.

“A surpresa foi, portanto, grande, quando, terminada a reunião do Conselho, se verificou que as conclusões eram inteiramente omissas sobre o anunciado ponto ‘Liberdade de Religião e de Consciência’ e nenhuma explicação foi sequer adiantada para o sucedido”, salientaram os deputados centristas no documento apresentado na segunda-feira.

À Lusa, Ribeiro e Castro afirmou hoje que é preciso “mencionar as coisas pelos nomes”, isto é “mencionar claramente que há ataques inaceitáveis contra comunidades cristãs”.

“Na linha do voto que a Assembleia da República aprovou por unanimidade é exigir ao Governo português que esteja claramente do lado daqueles países e Estados que exigem clareza por parte do Conselho da União Europeia”, frisou o deputado centrista.

E que, “portanto, não alinhe numa linguagem descafeinada, que não procure fazer de conta que nada está a acontecer, porque aconteceram coisas muito sérias e é indispensável que na Europa -- quer a nível das instituições europeias, quer em actuação

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