CDS-PP: Concelhia de Lisboa

19-12-2009
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O líder do CDS-PP criticou hoje o PS por ter discutido a questão do aborto como um assunto de saúde sexual e reprodutiva da mulher, considerando que essa posição "é tratar o aborto como planeamento familiar".Num debate sobre "o direito à vida", realizado no Largo do Caldas, José Ribeiro e Castro criticou que a primeira iniciativa pública do PS em matéria de aborto, na passada segunda-feira, tenha sido uma conferência sobre "saúde sexual e reprodutiva da mulher"."Para nós esta não é uma matéria de saúde reprodutiva, quando muito é o seu contrário. E também não é uma matéria de saúde sexual, a não ser que se queira tratar o aborto como um método de planeamento familiar", criticou, sublinhando que esta é a "linha dos sectores mais radicais que querem a consagração do direito ao aborto".Ribeiro e Castro defendeu que a actual lei "protege a criança e a mulher" e sublinhou que "Portugal não é uma ilha solitária num mar de liberalização"."A nível internacional, sob as pressões do avanço da ciência, há uma evolução em sentido contrário [à despenalização]", defendeu.O líder do CDS-PP voltou a elogiar a prestação da bancada parlamentar democrata-cristã no debate sobre esta matéria, realizado na última quinta-feira."Para nós, esta não é uma questão de Interrupção Voluntária da Gravidez, é uma questão de aborto. Concordamos com interrupções da gravidez que não resultam na morte da criança", disse, referindo-se às cesarianas.Ribeiro e Castro manifestou ainda a discordância do CDS-PP em relação à expressão "despenalização" contida na pergunta que o PS propôs para referendo e que foi aprovada com os votos do PSD e BE."Ao contrário do que o PS diz, não se trata de alargar as excepções previstas na lei, trata-se de acabar com as excepções até determinado prazo", frisou, sublinhando que "o PS mantém a penalização e a criminalização" para abortos realizados após as dez semanas de gravidez.Sublinhando que o CDS defenderá sempre o princípio "in dubio pro vita" (na dúvida a favor da vida), Ribeiro e Castro sublinhou que, para os democratas-cristãos, "está em causa uma vida concreta e irrepetível"."Trata-se de saber se essa vida concreta merece protecção ou é lixo e pode ser ignorada e desprezada", afirmou.Notícia LUSA

O líder do CDS-PP criticou hoje o PS por ter discutido a questão do aborto como um assunto de saúde sexual e reprodutiva da mulher, considerando que essa posição "é tratar o aborto como planeamento familiar".Num debate sobre "o direito à vida", realizado no Largo do Caldas, José Ribeiro e Castro criticou que a primeira iniciativa pública do PS em matéria de aborto, na passada segunda-feira, tenha sido uma conferência sobre "saúde sexual e reprodutiva da mulher"."Para nós esta não é uma matéria de saúde reprodutiva, quando muito é o seu contrário. E também não é uma matéria de saúde sexual, a não ser que se queira tratar o aborto como um método de planeamento familiar", criticou, sublinhando que esta é a "linha dos sectores mais radicais que querem a consagração do direito ao aborto".Ribeiro e Castro defendeu que a actual lei "protege a criança e a mulher" e sublinhou que "Portugal não é uma ilha solitária num mar de liberalização"."A nível internacional, sob as pressões do avanço da ciência, há uma evolução em sentido contrário [à despenalização]", defendeu.O líder do CDS-PP voltou a elogiar a prestação da bancada parlamentar democrata-cristã no debate sobre esta matéria, realizado na última quinta-feira."Para nós, esta não é uma questão de Interrupção Voluntária da Gravidez, é uma questão de aborto. Concordamos com interrupções da gravidez que não resultam na morte da criança", disse, referindo-se às cesarianas.Ribeiro e Castro manifestou ainda a discordância do CDS-PP em relação à expressão "despenalização" contida na pergunta que o PS propôs para referendo e que foi aprovada com os votos do PSD e BE."Ao contrário do que o PS diz, não se trata de alargar as excepções previstas na lei, trata-se de acabar com as excepções até determinado prazo", frisou, sublinhando que "o PS mantém a penalização e a criminalização" para abortos realizados após as dez semanas de gravidez.Sublinhando que o CDS defenderá sempre o princípio "in dubio pro vita" (na dúvida a favor da vida), Ribeiro e Castro sublinhou que, para os democratas-cristãos, "está em causa uma vida concreta e irrepetível"."Trata-se de saber se essa vida concreta merece protecção ou é lixo e pode ser ignorada e desprezada", afirmou.Notícia LUSA

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