Alto Hama: A notável cobertura das eleições em Angolapor parte da preclara imprensa portuguesa

23-05-2011
marcar artigo


A comunicação social portuguesa está, com toda a legitimidade inerente ao facto de ser cada vez menos comunicação e cada vez mais comércio, a dar ao processo eleitoral angolano o destaque que entende. Nuns casos nenhum, noutros nada, em alguns zero e noutros alguma coisinha. Em bom português (também este cada vez menos bom) dir-se-á que cada um sabe de si e que o poder económico (mais do que o político) sabe de todos. Sem razão, estou em crer, há também quem diga que nas ocidentais praias lusitanas, no que a esta questão respeita, há a mão (ou será que disseram dólares?) do MPLA, da Sonangol, do clã Eduardo dos Santos (são tudo sinónimos).Seja como for, em Angola ou em Portugal, os jornalistas que tiverem a lata de querer dar voz a quem a não tem, correm o risco de terem acidentes estranhos e até de chocarem contra alguma bala (obviamente perdida).Tem-se falado no recrutamento pelo MPLA de mercenários da imprensa em Portugal para, em Luanda, ajudarem a silenciar uns tantos e a manter no poder os que já lá estão há 33 anos. Será? Claro que não. Basta ver o destaque que a Imprensa lusa tem dado às eleições em Angola. Nuns casos nenhum, noutros nada, em alguns zero e noutros alguma coisinha.


A comunicação social portuguesa está, com toda a legitimidade inerente ao facto de ser cada vez menos comunicação e cada vez mais comércio, a dar ao processo eleitoral angolano o destaque que entende. Nuns casos nenhum, noutros nada, em alguns zero e noutros alguma coisinha. Em bom português (também este cada vez menos bom) dir-se-á que cada um sabe de si e que o poder económico (mais do que o político) sabe de todos. Sem razão, estou em crer, há também quem diga que nas ocidentais praias lusitanas, no que a esta questão respeita, há a mão (ou será que disseram dólares?) do MPLA, da Sonangol, do clã Eduardo dos Santos (são tudo sinónimos).Seja como for, em Angola ou em Portugal, os jornalistas que tiverem a lata de querer dar voz a quem a não tem, correm o risco de terem acidentes estranhos e até de chocarem contra alguma bala (obviamente perdida).Tem-se falado no recrutamento pelo MPLA de mercenários da imprensa em Portugal para, em Luanda, ajudarem a silenciar uns tantos e a manter no poder os que já lá estão há 33 anos. Será? Claro que não. Basta ver o destaque que a Imprensa lusa tem dado às eleições em Angola. Nuns casos nenhum, noutros nada, em alguns zero e noutros alguma coisinha.

marcar artigo