Pedra Formosa: Efemérides vimaranenses: 4 de Março

31-05-2010
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Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria: 1243 — D. Maria Pais (Ribeira), a instância do Cabido de Guimarães, passa um documento em que declara que a igreja de S. João da Vila do Conde era do padroado da nossa Real Colegiada. 1282 — O Arcebispo de Braga, D. Martinho de Oliveira, faz anexação da igreja de S. Paio de Vila Cova (Moreira de Cónegos) à dignidade do chantrado de Guimarães, que tinha pequenos proventos, por o Cabido padroeiro assim o consentir; o consentimento do cabido, como padroeiro da dita igreja, é datado de 3 de Março de 1306. 1608 — É o convento de Santa Clara definitivamente recebido na obediência dos arcebispos de Braga, tendo estado até então na dos Dom Priores, posto que já em 1592 o pontífice houvesse proibido que a visita fosse feita por estes. É pois de conjecturar, diz o Abade de Tagilde, Oliveira Guimarães, que o Arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus já houvesse visitado o convento desde 1590, por ocasião das visitas feitas dos arrabaldes de Guimarães, nomeadamente Santa Eulália de Fermentões, não obstante a sua relutância em aceitar a prelazia. 1707 — Alvará de El-rei D. João V mandando que os privilegiados de Nossa Senhora da Oliveira sejam isentos de todos os tributos sólitos e insólitos em que se compreendiam as décimas não só a respeito das fazendas foreiras à igrejas de Nossa Senhora, mas ainda de todas as mais que por qualquer título fossem próprias dos ditos privilegiados. 1732 — Provisão régia ordenando que todas as irmandades que houvessem e se inovassem na vila de Guimarães acompanhassem a procissão do Corpo de Deus todos os anos com cruz e tochas, e que as pessoas da vila, moradoras nas ruas por onde passasse, as compusessem e ornassem suas casas com armações decentes, e no mais se cumprisse o capítulo deixado a esse respeito na correição que o corregedor fizera este ano. Esta provisão foi pedida por Gonçalo de Freitas e Domingos Mendes, mesteres e procuradores do povo na Câmara, dizendo que nesta vila os impérios dos ofícios concorriam com danças para esta procissão em todos os anos, e que o corregedor na audiência geral da correição deste ano, deixara, a requerimento da nobreza e povo, um capítulo pelo qual mandava que os ditos ofícios não concorressem com as ditas danças, mas sim com andores que fossem na procissão para que esta fosse com mais aplauso e solenidade, pelo que eles pediram a Sua Majestade provisão mandando o que nela se contém. 1840 — Principiou o Cabido a fazer o coro na capela-mor, por estar já quase concluída a obra da igreja. P. L. Foi uma desastrada restauração em toda a igreja, a qual ficou parecendo mais sala de visitas que casa da Oração e habitação de Deus. F. 1874 — É aberta ao trânsito público a estrada concelhia n.º 11 das Taipas a Donim. 1875 — Carta de lei concedendo à Ordem Terceira de S. Francisco, desta cidade, o convento dos frades franciscanos, a troco de dois contos de réis e estabelecer nele duas escolas de instrução primária, para ambos os sexos, onde o s irmãos e filhos de pobres recebam gratuitamente ensino. 1883 — A farmácia Dias, de Rodrigo José Leite Dias, na Rua da Rainha, principiou a estar de serviço permanente, aberta toda a noite; foi a primeira com tal serviço. 1907 — No ministério das Obras Públicas foi feito o termo de confirmação de trespasse para a firma Cunha & Formigal, da concessão da construção e exploração da linha-férrea de Guimarães a Braga. – Foi publicado no D. do G de 30 deste mês. 1912 — Passou por esta cidade às 2 horas da manhã, vindo de Braga, e indo para Amarante, o Ministro da Guerra. Apenas o esperaram alguns membros da Câmara Municipal, visitou a escola industrial, à última hora convidaram uma banda marcial, a qual quando reuniu já o Ministro tinha seguido a viagem, e por isso não chegou a tocar. 1926 — Às 5 horas da manhã, estando a tocar a fogo, nas torres de S. Torcato e das freguesias circunvizinhas, repetiu-se o toque em algumas torres desta cidade. Os bombeiros voluntários foram no seu automóvel e com algum material para S. Torcato. Afinal não era incêndio, era a chamuscar uma porca. 1928 — O governador civil, José Ribeiro Barbosa, realizou na sala das audiências do tribunal judicial desta cidade, uma conferência de propaganda eleitoral e tratou da organização da União Nacional Republicana. Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.

Algumas das efemérides vimaranenses deste dia, coligidas por João Lopes de Faria: 1243 — D. Maria Pais (Ribeira), a instância do Cabido de Guimarães, passa um documento em que declara que a igreja de S. João da Vila do Conde era do padroado da nossa Real Colegiada. 1282 — O Arcebispo de Braga, D. Martinho de Oliveira, faz anexação da igreja de S. Paio de Vila Cova (Moreira de Cónegos) à dignidade do chantrado de Guimarães, que tinha pequenos proventos, por o Cabido padroeiro assim o consentir; o consentimento do cabido, como padroeiro da dita igreja, é datado de 3 de Março de 1306. 1608 — É o convento de Santa Clara definitivamente recebido na obediência dos arcebispos de Braga, tendo estado até então na dos Dom Priores, posto que já em 1592 o pontífice houvesse proibido que a visita fosse feita por estes. É pois de conjecturar, diz o Abade de Tagilde, Oliveira Guimarães, que o Arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus já houvesse visitado o convento desde 1590, por ocasião das visitas feitas dos arrabaldes de Guimarães, nomeadamente Santa Eulália de Fermentões, não obstante a sua relutância em aceitar a prelazia. 1707 — Alvará de El-rei D. João V mandando que os privilegiados de Nossa Senhora da Oliveira sejam isentos de todos os tributos sólitos e insólitos em que se compreendiam as décimas não só a respeito das fazendas foreiras à igrejas de Nossa Senhora, mas ainda de todas as mais que por qualquer título fossem próprias dos ditos privilegiados. 1732 — Provisão régia ordenando que todas as irmandades que houvessem e se inovassem na vila de Guimarães acompanhassem a procissão do Corpo de Deus todos os anos com cruz e tochas, e que as pessoas da vila, moradoras nas ruas por onde passasse, as compusessem e ornassem suas casas com armações decentes, e no mais se cumprisse o capítulo deixado a esse respeito na correição que o corregedor fizera este ano. Esta provisão foi pedida por Gonçalo de Freitas e Domingos Mendes, mesteres e procuradores do povo na Câmara, dizendo que nesta vila os impérios dos ofícios concorriam com danças para esta procissão em todos os anos, e que o corregedor na audiência geral da correição deste ano, deixara, a requerimento da nobreza e povo, um capítulo pelo qual mandava que os ditos ofícios não concorressem com as ditas danças, mas sim com andores que fossem na procissão para que esta fosse com mais aplauso e solenidade, pelo que eles pediram a Sua Majestade provisão mandando o que nela se contém. 1840 — Principiou o Cabido a fazer o coro na capela-mor, por estar já quase concluída a obra da igreja. P. L. Foi uma desastrada restauração em toda a igreja, a qual ficou parecendo mais sala de visitas que casa da Oração e habitação de Deus. F. 1874 — É aberta ao trânsito público a estrada concelhia n.º 11 das Taipas a Donim. 1875 — Carta de lei concedendo à Ordem Terceira de S. Francisco, desta cidade, o convento dos frades franciscanos, a troco de dois contos de réis e estabelecer nele duas escolas de instrução primária, para ambos os sexos, onde o s irmãos e filhos de pobres recebam gratuitamente ensino. 1883 — A farmácia Dias, de Rodrigo José Leite Dias, na Rua da Rainha, principiou a estar de serviço permanente, aberta toda a noite; foi a primeira com tal serviço. 1907 — No ministério das Obras Públicas foi feito o termo de confirmação de trespasse para a firma Cunha & Formigal, da concessão da construção e exploração da linha-férrea de Guimarães a Braga. – Foi publicado no D. do G de 30 deste mês. 1912 — Passou por esta cidade às 2 horas da manhã, vindo de Braga, e indo para Amarante, o Ministro da Guerra. Apenas o esperaram alguns membros da Câmara Municipal, visitou a escola industrial, à última hora convidaram uma banda marcial, a qual quando reuniu já o Ministro tinha seguido a viagem, e por isso não chegou a tocar. 1926 — Às 5 horas da manhã, estando a tocar a fogo, nas torres de S. Torcato e das freguesias circunvizinhas, repetiu-se o toque em algumas torres desta cidade. Os bombeiros voluntários foram no seu automóvel e com algum material para S. Torcato. Afinal não era incêndio, era a chamuscar uma porca. 1928 — O governador civil, José Ribeiro Barbosa, realizou na sala das audiências do tribunal judicial desta cidade, uma conferência de propaganda eleitoral e tratou da organização da União Nacional Republicana. Fonte: Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria, manuscrito da Biblioteca da Sociedade Martins Sarmento.

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