Ribeiro e Castro sobre Israel: «É muito complexo» > Política > TVI24

04-06-2010
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O presidente da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros, José Ribeiro e Castro, classificou como «muito complexo» o incidente de segunda-feira com o navio da frota humanitária para Gaza atacado por comandos israelitas, diz a Lusa.

«É uma situação muito complexa. Haverá que esclarecer o que se passou porque há visões bastante distintas», disse o também deputado do CDS-PP.

Ribeiro e Castro falava aos jornalistas depois de ter recebido em audiência os embaixadores de Israel, Turquia e Egipto em Portugal, com quem abordou o incidente do qual resultaram nove mortos.

Egipto: abertura das fronteiras para Gaza é apenas temporária

«Se Israel levar responsáveis à Justiça, as coisas podem resolver-se»

O presidente da comissão dos Negócios Estrangeiros disse que neste momento «seria desejável que houvesse uma convergência desse processo, pelo menos ao nível da investigação, mas neste momento isso não existe», pelo que a resolução de todo o caso poderá ainda demorar.

Dos encontros que manteve com os diplomatas, Ribeiro e Castro resumiu que «a preocupação principal de Israel é com a sua segurança», a Turquia quer um inquérito internacional ao que ocorreu, um pedido de desculpa formal de Israel e uma compensação face aos danos e às perdas de vidas e o Egipto está preocupado com a retoma de um processo de paz e de diálogo.

Embaixador de Israel disponível para ir ao Parlamento

Questionado pelos jornalistas, Ribeiro e Castro disse que estas audiências não foram um recado ao Governo, que não chamou nenhum dos embaixadores, mas serviram para obter informações por forma a poder haver um «debate informado» sobre a situação.

«Transmitirei estas informações aos meus colegas da comissão que reunirá no dia 15 com o senhor ministro (dos Negócios Estrangeiros) para discutir especificamente esta matéria», afirmou.

«O ministro actuou da forma como entendeu e eu actuei como presidente da comissão face à seriedade que rapidamente este incidente assumiu no quadro daquilo que entendi serem as minhas responsabilidades», acrescentou.

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O presidente da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros, José Ribeiro e Castro, classificou como «muito complexo» o incidente de segunda-feira com o navio da frota humanitária para Gaza atacado por comandos israelitas, diz a Lusa.

«É uma situação muito complexa. Haverá que esclarecer o que se passou porque há visões bastante distintas», disse o também deputado do CDS-PP.

Ribeiro e Castro falava aos jornalistas depois de ter recebido em audiência os embaixadores de Israel, Turquia e Egipto em Portugal, com quem abordou o incidente do qual resultaram nove mortos.

Egipto: abertura das fronteiras para Gaza é apenas temporária

«Se Israel levar responsáveis à Justiça, as coisas podem resolver-se»

O presidente da comissão dos Negócios Estrangeiros disse que neste momento «seria desejável que houvesse uma convergência desse processo, pelo menos ao nível da investigação, mas neste momento isso não existe», pelo que a resolução de todo o caso poderá ainda demorar.

Dos encontros que manteve com os diplomatas, Ribeiro e Castro resumiu que «a preocupação principal de Israel é com a sua segurança», a Turquia quer um inquérito internacional ao que ocorreu, um pedido de desculpa formal de Israel e uma compensação face aos danos e às perdas de vidas e o Egipto está preocupado com a retoma de um processo de paz e de diálogo.

Embaixador de Israel disponível para ir ao Parlamento

Questionado pelos jornalistas, Ribeiro e Castro disse que estas audiências não foram um recado ao Governo, que não chamou nenhum dos embaixadores, mas serviram para obter informações por forma a poder haver um «debate informado» sobre a situação.

«Transmitirei estas informações aos meus colegas da comissão que reunirá no dia 15 com o senhor ministro (dos Negócios Estrangeiros) para discutir especificamente esta matéria», afirmou.

«O ministro actuou da forma como entendeu e eu actuei como presidente da comissão face à seriedade que rapidamente este incidente assumiu no quadro daquilo que entendi serem as minhas responsabilidades», acrescentou.

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