Ribeiro e Castro quer um CDS-PP "mais interclassista, influente e forte"

25-01-2011
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Depois das intervenções que ontem receberam o entusiasmo dos delegados presentes na reunião magna do CDS-PP, Ribeiro e Castro encerrou o encontro com palavras que não arrancaram tantos aplausos entre os presentes, apesar da sua eleição como sucessor de Paulo Portas na presidência do partido.

"Quero abrir portas e janelas, mas têm de entrar pessoas não pode entrar só ar, senão a gente constipa-se", disse, prometendo um espírito de "Estados Gerais permanentes", numa referência ao modelo utilizado pelo PS para se abrir à sociedade civil.

Ribeiro e Castro desdramatizou ainda a posição daqueles que lhe vaticinam uma liderança de transição. "Não sou obcecado em ser um líder de transição. De transição somos todos nós, desde a fundação do partido!", sublinhou, defendendo a necessidade de união do partido.

O novo presidente do CDS-PP apresentou como ambição o regresso dos democratas-cristãos ao Governo, apesar de não avançar com previsões para esse possibilidade. "Queremos reforçar a nossa presença autárquica e desenvolver um escol de autarcas do CDS", sustentou, porém, clarificando que a decisão de concorrer ou não em coligação com o PSD deve partir da vontade das estruturas locais.

Para as presidenciais, o eurodeputado reafirmou a intenção de apoiar, em conjunto com o PSD, o candidato que, "à direita do PS", "venha a apresentar-se em condições de vencer". No entanto, hoje, Ribeiro e Castro não mencionou o nome de Cavaco Silva, como tinha feito ontem.

Na questão do aborto, o novo líder aplaudiu "o desempenho brilhante" da bancada do CDS no recente debate parlamentar e reafirmou que existem contradições entre o projecto de lei socialista e a pergunta de referendo aprovada no parlamento. "Estamos certos que o Presidente da República também está atento a estas trapalhadas", apontou, acusando o PS de se deixar influenciar pelo Bloco de Esquerda. "O Bloco dá o toque, o PS vai a reboque", disse, prometendo que o CDS será "um fiscal" da acção do Governo.

No entanto, o líder do CDS manifestou disponibilidade para entendimentos com PSD e PS "nas questões de regime e de interesse nacional", como as reformas estruturais, o sistema político e as questões europeias.

Ribeiro e Castro reafirmou a posição de princípio favorável ao "sim" ao Tratado Constitucional europeu, mas com liberdade de voto para os militantes.

O eurodeputado não esqueceu uma palavra de felicitação ao seu adversário na votação das moções, Telmo Correia, até pela sua vitória na votação para o Conselho Nacional. "É uma prova de que este congresso não tem vencidos, só um vencedor que é o nosso partido", defendeu.

A maior ovação da tarde pertenceu, contudo, ao ex-líder Paulo Portas, com o congresso de pé a aplaudi-lo. "Como vês, nem penses em te afastar", pediu Luís Queiró, presidente da Mesa do Congresso.

Depois das intervenções que ontem receberam o entusiasmo dos delegados presentes na reunião magna do CDS-PP, Ribeiro e Castro encerrou o encontro com palavras que não arrancaram tantos aplausos entre os presentes, apesar da sua eleição como sucessor de Paulo Portas na presidência do partido.

"Quero abrir portas e janelas, mas têm de entrar pessoas não pode entrar só ar, senão a gente constipa-se", disse, prometendo um espírito de "Estados Gerais permanentes", numa referência ao modelo utilizado pelo PS para se abrir à sociedade civil.

Ribeiro e Castro desdramatizou ainda a posição daqueles que lhe vaticinam uma liderança de transição. "Não sou obcecado em ser um líder de transição. De transição somos todos nós, desde a fundação do partido!", sublinhou, defendendo a necessidade de união do partido.

O novo presidente do CDS-PP apresentou como ambição o regresso dos democratas-cristãos ao Governo, apesar de não avançar com previsões para esse possibilidade. "Queremos reforçar a nossa presença autárquica e desenvolver um escol de autarcas do CDS", sustentou, porém, clarificando que a decisão de concorrer ou não em coligação com o PSD deve partir da vontade das estruturas locais.

Para as presidenciais, o eurodeputado reafirmou a intenção de apoiar, em conjunto com o PSD, o candidato que, "à direita do PS", "venha a apresentar-se em condições de vencer". No entanto, hoje, Ribeiro e Castro não mencionou o nome de Cavaco Silva, como tinha feito ontem.

Na questão do aborto, o novo líder aplaudiu "o desempenho brilhante" da bancada do CDS no recente debate parlamentar e reafirmou que existem contradições entre o projecto de lei socialista e a pergunta de referendo aprovada no parlamento. "Estamos certos que o Presidente da República também está atento a estas trapalhadas", apontou, acusando o PS de se deixar influenciar pelo Bloco de Esquerda. "O Bloco dá o toque, o PS vai a reboque", disse, prometendo que o CDS será "um fiscal" da acção do Governo.

No entanto, o líder do CDS manifestou disponibilidade para entendimentos com PSD e PS "nas questões de regime e de interesse nacional", como as reformas estruturais, o sistema político e as questões europeias.

Ribeiro e Castro reafirmou a posição de princípio favorável ao "sim" ao Tratado Constitucional europeu, mas com liberdade de voto para os militantes.

O eurodeputado não esqueceu uma palavra de felicitação ao seu adversário na votação das moções, Telmo Correia, até pela sua vitória na votação para o Conselho Nacional. "É uma prova de que este congresso não tem vencidos, só um vencedor que é o nosso partido", defendeu.

A maior ovação da tarde pertenceu, contudo, ao ex-líder Paulo Portas, com o congresso de pé a aplaudi-lo. "Como vês, nem penses em te afastar", pediu Luís Queiró, presidente da Mesa do Congresso.

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