NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI: "A Cultura Primeiro"

21-01-2011
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O Fundamento de Portugal é a Cultura.Geográfica, económica e politicamente, Portugal é um absurdo.Sem essa visão axialmente cultural do país, mais vale defender a nossa plena dissolução na Europa ou em Espanha. Como já aqui defendi, viveríamos bem melhor…Ao assumir como princípio “A Cultura Primeiro”, o MIL relembra pois o (único) Fundamento de Portugal.E assume-se, por isso, como uma Voz necessária, tanto mais necessária porquanto essa Voz não existe, publicamente, de forma estruturada.No plano político, nomeadamente, não há nenhum partido que assuma essa visão cultural do país: à esquerda, porque se continua a considerar, apesar de toda a retórica, que Cultura é o que vem da Europa (isso é que é ser "moderno", "cosmopolita"), em Paris de particular (não por acaso, o Manuel Maria Carrilho, tido como o grande ministro da Cultura do pós-25 de Abril, tinha como modelo o Jack Lang…); à direita, porque se continua a defender, igualmente apesar de toda a retórica, que tudo deve ser decidido, em última instância, pelo Deus-Mercado…Ao defender que a Língua e a Cultura devem ser o eixo de toda a Política, ao contrário do que acontece actualmente, em que a pasta da Cultura é a menos importante de todas, não vamos certamente defender que o orçamento da Cultura passe a ser financeiramente maior do que o da Saúde ou o da Segurança Social. Não é disso, como é óbvio, que se trata. Trata-se apenas de defender que todas as políticas sectoriais se devem subordinar a essa visão axialmente cultural do país…


O Fundamento de Portugal é a Cultura.Geográfica, económica e politicamente, Portugal é um absurdo.Sem essa visão axialmente cultural do país, mais vale defender a nossa plena dissolução na Europa ou em Espanha. Como já aqui defendi, viveríamos bem melhor…Ao assumir como princípio “A Cultura Primeiro”, o MIL relembra pois o (único) Fundamento de Portugal.E assume-se, por isso, como uma Voz necessária, tanto mais necessária porquanto essa Voz não existe, publicamente, de forma estruturada.No plano político, nomeadamente, não há nenhum partido que assuma essa visão cultural do país: à esquerda, porque se continua a considerar, apesar de toda a retórica, que Cultura é o que vem da Europa (isso é que é ser "moderno", "cosmopolita"), em Paris de particular (não por acaso, o Manuel Maria Carrilho, tido como o grande ministro da Cultura do pós-25 de Abril, tinha como modelo o Jack Lang…); à direita, porque se continua a defender, igualmente apesar de toda a retórica, que tudo deve ser decidido, em última instância, pelo Deus-Mercado…Ao defender que a Língua e a Cultura devem ser o eixo de toda a Política, ao contrário do que acontece actualmente, em que a pasta da Cultura é a menos importante de todas, não vamos certamente defender que o orçamento da Cultura passe a ser financeiramente maior do que o da Saúde ou o da Segurança Social. Não é disso, como é óbvio, que se trata. Trata-se apenas de defender que todas as políticas sectoriais se devem subordinar a essa visão axialmente cultural do país…

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