O Cachimbo de Magritte: A tripla escolha do PSD

07-08-2010
marcar artigo


Enquanto Portugal se afunda numa grave crise política e económica, os militantes sociais-democratas têm hoje um triplo poder: escolher o seu próprio presidente, o líder da oposição e o provável próximo primeiro-ministro.Como líder parlamentar e candidato europeu, Paulo Rangel mostrou um discurso vivo e acutilante, longe do politiquês habitual. Esse registo diferente permite-lhe ser ouvido com atenção tanto pelas elites como pelo povo. A sua vitória nas europeias permite antecipar que será um líder da oposição combativo e eficaz.O percurso profissional e académico de Rangel, anterior à vida política partidária, aumentam a sua independência face ao aparelho e dão-nos garantias de qualidade e solidez como futuro chefe de governo. Com Rangel nunca teremos problemas de licenciaturas feitas tarde, à pressa ou ao domingo. Não teremos dúvidas sobre ligações pouco transparentes a padrinhos ou grupos económicos que vivem à conta das autarquias ou do Estado.Em poucas semanas de campanha, Rangel trouxe uma nova linguagem e novos temas de ruptura com o discurso e a propaganda socialistas. Temas como mobilidade social, prosperidade económica, descolonização do Estado, sociedade descentralizada. Não sei se vai ganhar hoje as eleições directas. Mas sei que Rangel é um líder de futuro e com futuro.


Enquanto Portugal se afunda numa grave crise política e económica, os militantes sociais-democratas têm hoje um triplo poder: escolher o seu próprio presidente, o líder da oposição e o provável próximo primeiro-ministro.Como líder parlamentar e candidato europeu, Paulo Rangel mostrou um discurso vivo e acutilante, longe do politiquês habitual. Esse registo diferente permite-lhe ser ouvido com atenção tanto pelas elites como pelo povo. A sua vitória nas europeias permite antecipar que será um líder da oposição combativo e eficaz.O percurso profissional e académico de Rangel, anterior à vida política partidária, aumentam a sua independência face ao aparelho e dão-nos garantias de qualidade e solidez como futuro chefe de governo. Com Rangel nunca teremos problemas de licenciaturas feitas tarde, à pressa ou ao domingo. Não teremos dúvidas sobre ligações pouco transparentes a padrinhos ou grupos económicos que vivem à conta das autarquias ou do Estado.Em poucas semanas de campanha, Rangel trouxe uma nova linguagem e novos temas de ruptura com o discurso e a propaganda socialistas. Temas como mobilidade social, prosperidade económica, descolonização do Estado, sociedade descentralizada. Não sei se vai ganhar hoje as eleições directas. Mas sei que Rangel é um líder de futuro e com futuro.

marcar artigo