Exílio de Andarilho: Paula Teixeira da Cruz

03-08-2010
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As minhas razões (C.M.)
Tem feito falta ao País que a discussão política se centre no essencial: um projecto de esperança.
Tem feito falta ao País uma oposição acutilante, crítica mas construtiva, que não caia no não pelo não, mas com alternativas.
Tem feito falta ao País que a discussão política se centre no essencial: um projecto de esperança, pois sabemos que vamos passar por momentos terríveis. A União Europeia (em particular a Alemanha) vai exigir-nos grandes restrições em nome de uma zona euro que está, também ela, posta em crise. Por isso precisamos desesperadamente de um projecto de desenvolvimento.
Amanhã realizam-se eleições para a liderança do PSD que, enquanto maior Partido da oposição, tem obrigação de apresentar ao País soluções alternativas.
Das três candidaturas à liderança do PSD existe uma da qual me considero particularmente distante, para além de não lhe conhecer um projecto global para o País: refiro-me à candidatura de Paulo Rangel. E estou distante por razões filosóficas (não me revejo na afirmação de que a ética não tem nada a ver com a política), ideológicas (não sou conservadora), políticas (não concordo com a estratégia da actual Direcção de que Paulo Rangel foi um dos mentores, com o não cumprimento dos mandatos, ou com o seu pensamento sobre o Estado) ou até circunstanciais (embora legítimo, não me parece razoável alguém não se lembrar de filiações e desfiliações recentes ou o episódio com José Pedro Aguiar Branco, com tudo o que tal implica).
E parece uma OPA ideológica do CDS sobre o PSD. Acresce que é uma candidatura ungida pela actual Direcção, de continuidade.
Da candidatura de José Pedro Aguiar Branco – por quem tenho apreço e amizade – separa-me a participação no mandato anterior com cujas linhas e deliberações essenciais não me identifiquei.
Entre as duas candidaturas a que me referi há uma fractura evidente, o que significa que não estarão em condições de unir o Partido.
É sabido – declaração de interesses – que apoio Pedro Passos Coelho à liderança do PSD. Apoio-o porque, como escrevi, há preparação, projecto(s), porque há uma política de união e também porque sou particularmente sensível à recuperação de muitas das aquisições programáticas da liderança de Luís Marques Mendes. Pedro Passos Coelho apresenta-se ao País e ao Partido com projectos concretos de revisão constitucional, de programa de Governo e de programa do Partido. São estas diferenças que, para mim, fazem a diferença. Depois, há que merecer.


As minhas razões (C.M.)
Tem feito falta ao País que a discussão política se centre no essencial: um projecto de esperança.
Tem feito falta ao País uma oposição acutilante, crítica mas construtiva, que não caia no não pelo não, mas com alternativas.
Tem feito falta ao País que a discussão política se centre no essencial: um projecto de esperança, pois sabemos que vamos passar por momentos terríveis. A União Europeia (em particular a Alemanha) vai exigir-nos grandes restrições em nome de uma zona euro que está, também ela, posta em crise. Por isso precisamos desesperadamente de um projecto de desenvolvimento.
Amanhã realizam-se eleições para a liderança do PSD que, enquanto maior Partido da oposição, tem obrigação de apresentar ao País soluções alternativas.
Das três candidaturas à liderança do PSD existe uma da qual me considero particularmente distante, para além de não lhe conhecer um projecto global para o País: refiro-me à candidatura de Paulo Rangel. E estou distante por razões filosóficas (não me revejo na afirmação de que a ética não tem nada a ver com a política), ideológicas (não sou conservadora), políticas (não concordo com a estratégia da actual Direcção de que Paulo Rangel foi um dos mentores, com o não cumprimento dos mandatos, ou com o seu pensamento sobre o Estado) ou até circunstanciais (embora legítimo, não me parece razoável alguém não se lembrar de filiações e desfiliações recentes ou o episódio com José Pedro Aguiar Branco, com tudo o que tal implica).
E parece uma OPA ideológica do CDS sobre o PSD. Acresce que é uma candidatura ungida pela actual Direcção, de continuidade.
Da candidatura de José Pedro Aguiar Branco – por quem tenho apreço e amizade – separa-me a participação no mandato anterior com cujas linhas e deliberações essenciais não me identifiquei.
Entre as duas candidaturas a que me referi há uma fractura evidente, o que significa que não estarão em condições de unir o Partido.
É sabido – declaração de interesses – que apoio Pedro Passos Coelho à liderança do PSD. Apoio-o porque, como escrevi, há preparação, projecto(s), porque há uma política de união e também porque sou particularmente sensível à recuperação de muitas das aquisições programáticas da liderança de Luís Marques Mendes. Pedro Passos Coelho apresenta-se ao País e ao Partido com projectos concretos de revisão constitucional, de programa de Governo e de programa do Partido. São estas diferenças que, para mim, fazem a diferença. Depois, há que merecer.

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