O Cachimbo de Magritte: Função Estratégica da Regulação

31-05-2010
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Quando Paulo Rangel tocou no tema, surgiu um coro de críticas, com Pedro Passos Coelho à cabeça, argumentando algo como ser esta visão estatista, impraticável, que confundia vocações e seria um erro como não se via desde Alcácer Quibir.Passam alguns dias, poucas semanas, e eis o que aparece na moção de Pedro Passos, himself:«(...) São reconhecidas falhas de mercado que devem ser colmatadas pelo Estado (...), a intervenção pública deve fazer-se através da regulação, afastando-se definitivamente os métodos claramente ultrapassados e sem qualquer benefício para o bem-estar social – mas que inexplicavelmente continuam a vingar, não raras vezes, em Portugal – da intervenção directa do Estado através de participações empresariais ou de detenções de interesses em sectores económicos»Não sei como o spin pretenderá que se leia isto, mas o que aqui está é a deslocação da intervenção via posição accionista para a regulação.


Quando Paulo Rangel tocou no tema, surgiu um coro de críticas, com Pedro Passos Coelho à cabeça, argumentando algo como ser esta visão estatista, impraticável, que confundia vocações e seria um erro como não se via desde Alcácer Quibir.Passam alguns dias, poucas semanas, e eis o que aparece na moção de Pedro Passos, himself:«(...) São reconhecidas falhas de mercado que devem ser colmatadas pelo Estado (...), a intervenção pública deve fazer-se através da regulação, afastando-se definitivamente os métodos claramente ultrapassados e sem qualquer benefício para o bem-estar social – mas que inexplicavelmente continuam a vingar, não raras vezes, em Portugal – da intervenção directa do Estado através de participações empresariais ou de detenções de interesses em sectores económicos»Não sei como o spin pretenderá que se leia isto, mas o que aqui está é a deslocação da intervenção via posição accionista para a regulação.

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