Sócrates terá que passar pela "vergonha de ser demitido"

03-11-2010
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Aguiar-Branco afirmou hoje que "os socialistas não se podem ir embora sem explicar onde gastaram o dinheiro dos portugueses".

"O senhor primeiro-ministro vai ter que passar pela vergonha de ser demitido. Porque os portugueses e o país o vão considerar culpado". A sentença foi lida na reabertura do debate do Orçamento do Estado para 2011 por José Pedro Aguiar-Branco e acrescentou mais um ponto à já acesa troca de palavras que tem ocorrido durante o dia de hoje.

O deputado do PSD atribuiu a José Sócrates a "culpa" pela situação em que o país actualmente se encontra, sublinhando que por isso mesmo "o primeiro-ministro não tem direito de ir embora pelo seu próprio pé, quando quiser, como quiser, culpando este e aquele".

A dívida do Estado, o défice e a "falência do Estado social" são responsabilidade de Sócrates, referiu o ex-candidato à liderança do PSD. Aguiar-Branco acusou Sócrates de pretender culpar o PSD caso o orçamento fosse chumbado, mas lembrou que para o primeiro-ministro até seria "mais confortável e cómodo" que o FMI interviesse: "o FMI daria um bom culpado".

A resposta do PS foi dura. Francisco Assis disse que o discurso é "incongruente" com o a posição que o PSD pretende assumir no OE/2011, lembrando que "se a leitura do PSD é aquela que Aguiar-Branco fez na tribuna, então o PSD não tinha como não chumbar o orçamento". Assis até disse, dirigindo-se ao "amigo pessoal Aguiar-Branco" que o seu discurso "é inaceitável".

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Aguiar-Branco afirmou hoje que "os socialistas não se podem ir embora sem explicar onde gastaram o dinheiro dos portugueses".

"O senhor primeiro-ministro vai ter que passar pela vergonha de ser demitido. Porque os portugueses e o país o vão considerar culpado". A sentença foi lida na reabertura do debate do Orçamento do Estado para 2011 por José Pedro Aguiar-Branco e acrescentou mais um ponto à já acesa troca de palavras que tem ocorrido durante o dia de hoje.

O deputado do PSD atribuiu a José Sócrates a "culpa" pela situação em que o país actualmente se encontra, sublinhando que por isso mesmo "o primeiro-ministro não tem direito de ir embora pelo seu próprio pé, quando quiser, como quiser, culpando este e aquele".

A dívida do Estado, o défice e a "falência do Estado social" são responsabilidade de Sócrates, referiu o ex-candidato à liderança do PSD. Aguiar-Branco acusou Sócrates de pretender culpar o PSD caso o orçamento fosse chumbado, mas lembrou que para o primeiro-ministro até seria "mais confortável e cómodo" que o FMI interviesse: "o FMI daria um bom culpado".

A resposta do PS foi dura. Francisco Assis disse que o discurso é "incongruente" com o a posição que o PSD pretende assumir no OE/2011, lembrando que "se a leitura do PSD é aquela que Aguiar-Branco fez na tribuna, então o PSD não tinha como não chumbar o orçamento". Assis até disse, dirigindo-se ao "amigo pessoal Aguiar-Branco" que o seu discurso "é inaceitável".

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