O Cachimbo de Magritte: Tendências da campanha

23-05-2011
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As entrevistas e debates realizados, até agora, pelos candidatos à liderança do PSD, permitem perceber três tendências nesta campanha. Primeira. Paulo Rangel tem conseguido marcar a agenda e introduzir os principais temas de discussão. Recordo as propostas sobre educação e descentralização administrativa. Mas sobretudo a ideia de ruptura, que tem marcado politicamente a campanha, levando os outros candidatos a sentir a necessidade de a atacar. Isso foi visível no debate de ontem, com Aguiar-Branco a dizer várias vezes que nada do que Rangel propõe é uma "ruptura". Os debates andaram sempre à volta das ideias de Rangel.Segunda. Rangel tem sido o candidato mais atacado, não só pelos outros candidatos, que olham para ele como o principal adversário a abater (os debates na SIC Notícias e no Diário Económico mostraram isso), como também pelo Partido Socialista, que o tem criticado várias vezes.Terceira. Começa a perceber-se uma certa bipolarização entre Passos Coelho e Paulo Rangel. O ex-líder da JSD partiu com avanço, mas o eurodeputado surge como challenger e principal adversário. No debate de ontem, Aguiar Branco tentou contrariar isso mas não parece que tenha sido suficiente.


As entrevistas e debates realizados, até agora, pelos candidatos à liderança do PSD, permitem perceber três tendências nesta campanha. Primeira. Paulo Rangel tem conseguido marcar a agenda e introduzir os principais temas de discussão. Recordo as propostas sobre educação e descentralização administrativa. Mas sobretudo a ideia de ruptura, que tem marcado politicamente a campanha, levando os outros candidatos a sentir a necessidade de a atacar. Isso foi visível no debate de ontem, com Aguiar-Branco a dizer várias vezes que nada do que Rangel propõe é uma "ruptura". Os debates andaram sempre à volta das ideias de Rangel.Segunda. Rangel tem sido o candidato mais atacado, não só pelos outros candidatos, que olham para ele como o principal adversário a abater (os debates na SIC Notícias e no Diário Económico mostraram isso), como também pelo Partido Socialista, que o tem criticado várias vezes.Terceira. Começa a perceber-se uma certa bipolarização entre Passos Coelho e Paulo Rangel. O ex-líder da JSD partiu com avanço, mas o eurodeputado surge como challenger e principal adversário. No debate de ontem, Aguiar Branco tentou contrariar isso mas não parece que tenha sido suficiente.

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