O Cachimbo de Magritte: Um partido vivo

05-08-2010
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O PSD está vivo e recomenda-se. As entradas na corrida à liderança de Paulo Rangel e José Pedro Aguiar Branco são sinónimo disso mesmo. Com três candidatos assumidos, esta eleição afigura-se fundamental para quebrar um ciclo político moribundo que o PSD atravessa desde 1995. Paulo Rangel, Pedro Passos Coelho e José Pedro Aguiar Branco têm qualidades politicas e pessoais, mas também defeitos e contrariedades. Em politica não existem messias, nem homens providenciais; veja-se o caso de Barack Obama, que rapidamente passou do céu ao inferno. Mas há políticos corajosos, dispostos a assumir um combate difícil, com convicção e vontade de ganhar, e assumir as fracturas que o PSD e Portugal urgentemente necessita. A nova geração que se prepara para assumir a liderança do PSD representará sempre um enorme salto ideológico em relação aos últimos líderes, com o respeito que me merecem. Especialmente Manuela Ferreira Leite, que travou combates difíceis, e que, apesar dos erros cometidos, teve o mérito de devolver a dignidade ao PSD. Como o Pedro Picoito referiu num programa de rádio há duas semanas, a nova liderança será sempre diferente do passado recente, até pelo perfil político dos principais candidatos. Nenhuma será uma candidatura de continuidade da social-democracia à portuguesa e que há tanto tempo persegue a acção política do partido. Ou pelo menos é isso que se espera. Aguiar Branco falou hoje em união, algo que será importante para o sucesso do partido. Quero acreditar que depois das rupturas e mudanças que o PSD terá obrigatoriamente de fazer, será preciso unir o partido em torno da nova liderança, e acabar com a 'balcanização' que assistimos nos últimos anos. Para isso ser possível, deverá ser realizado um debate sério, rigoroso, sem ataques pessoais, e sim em redor das grandes questões nacionais, de forma a apresentar soluções para resolver os problemas dos portugueses. Sem insultos, gritarias ou actos de guerrilha. A unanimidade nunca é desejável, até porque seria sempre falsa. Mas o respeito e lealdade são fundamentais num partido. O futuro presidente terá de ter a capacidade para estender a mão aos derrotados, de forma a que se alcance um entendimento mínimo. Algo que não tem acontecido (do lado de vitoriosos ou derrotados). Isso contribuirá para a pacificação do PSD, e abrirá caminho para derrotar este socialismo bolorento que nos tem governado. Os militantes irão fazer as suas escolhas livremente. É assim que funciona a democracia. E depois dessas opções estarem feitas, deverão respeitar as restantes candidaturas, e participar num combate justo e correcto. É isto que espero dos militantes nestas eleições directas. Será assim que pretendo agir.


O PSD está vivo e recomenda-se. As entradas na corrida à liderança de Paulo Rangel e José Pedro Aguiar Branco são sinónimo disso mesmo. Com três candidatos assumidos, esta eleição afigura-se fundamental para quebrar um ciclo político moribundo que o PSD atravessa desde 1995. Paulo Rangel, Pedro Passos Coelho e José Pedro Aguiar Branco têm qualidades politicas e pessoais, mas também defeitos e contrariedades. Em politica não existem messias, nem homens providenciais; veja-se o caso de Barack Obama, que rapidamente passou do céu ao inferno. Mas há políticos corajosos, dispostos a assumir um combate difícil, com convicção e vontade de ganhar, e assumir as fracturas que o PSD e Portugal urgentemente necessita. A nova geração que se prepara para assumir a liderança do PSD representará sempre um enorme salto ideológico em relação aos últimos líderes, com o respeito que me merecem. Especialmente Manuela Ferreira Leite, que travou combates difíceis, e que, apesar dos erros cometidos, teve o mérito de devolver a dignidade ao PSD. Como o Pedro Picoito referiu num programa de rádio há duas semanas, a nova liderança será sempre diferente do passado recente, até pelo perfil político dos principais candidatos. Nenhuma será uma candidatura de continuidade da social-democracia à portuguesa e que há tanto tempo persegue a acção política do partido. Ou pelo menos é isso que se espera. Aguiar Branco falou hoje em união, algo que será importante para o sucesso do partido. Quero acreditar que depois das rupturas e mudanças que o PSD terá obrigatoriamente de fazer, será preciso unir o partido em torno da nova liderança, e acabar com a 'balcanização' que assistimos nos últimos anos. Para isso ser possível, deverá ser realizado um debate sério, rigoroso, sem ataques pessoais, e sim em redor das grandes questões nacionais, de forma a apresentar soluções para resolver os problemas dos portugueses. Sem insultos, gritarias ou actos de guerrilha. A unanimidade nunca é desejável, até porque seria sempre falsa. Mas o respeito e lealdade são fundamentais num partido. O futuro presidente terá de ter a capacidade para estender a mão aos derrotados, de forma a que se alcance um entendimento mínimo. Algo que não tem acontecido (do lado de vitoriosos ou derrotados). Isso contribuirá para a pacificação do PSD, e abrirá caminho para derrotar este socialismo bolorento que nos tem governado. Os militantes irão fazer as suas escolhas livremente. É assim que funciona a democracia. E depois dessas opções estarem feitas, deverão respeitar as restantes candidaturas, e participar num combate justo e correcto. É isto que espero dos militantes nestas eleições directas. Será assim que pretendo agir.

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