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08-06-2011
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A Comissão Política do Bloco de Esquerda reúne-se hoje para analisar os resultados das eleições legislativas de domingo, nas quais o partido perdeu metade dos deputados alcançados em 2009.

A reunião está marcada para as 15h00, na sede do partido, estando previstas declarações ao final da tarde. Quanto à Mesa Nacional, órgão máximo do partido, reúne-se no dia 18.

O PSD venceu as eleições legislativas de domingo com 38,6%, elegendo 105 deputados, o PS obteve 28% (73 deputados), o CDS-PP 11,7% (24 deputados), o PCP 7,9% (16 deputados) e o Bloco de Esquerda 5,2% (oito deputados). Faltam ainda apurar os quatro deputados pelos círculos da emigração.

O Bloco obteve 288.076 votos, pouco mais de metade dos alcançados em 2009, vendo o seu grupo parlamentar reduzido de 16 para oito deputados.

Da Comissão Política do BE fazem parte o coordenador do partido, Francisco Louçã, e os dirigentes Luís Fazenda, Miguel Portas, Fernando Rosas, Ana Drago, Helena Pinto, Mariana Aiveca, Cecília Honório, Jorge Costa, José Gusmão, Rita Calvário, António Chora, João Teixeira Lopes, Pedro Soares, João Semedo e José Moura Soeiro, cabendo a este órgão marcar a data da reunião da Mesa Nacional.

Louçã assumiu ser o principal responsável

O ainda líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, que falhou a eleição para deputado, também tem assento na Comissão Política do partido.

O partido elegeu três deputados em Lisboa, dois no Porto, um por Aveiro, um por Faro e um por Setúbal.

O coordenador do BE, Francisco Louçã, assumiu ser "o primeiro dos responsáveis" nos resultados do partido mas considerou que, apesar da derrota, os bloquistas não estão "vencidos".

Questionado sobre se teria condições para continuar na liderança do partido, o coordenador explicou que "a direção do partido é escolhida pela convenção" mas que o seu lugar "está sempre nas mãos do partido".

Gil Garcia, líder da principal corrente de oposição à direção do BE, a Ruptura/FER, e Daniel Oliveira, antigo dirigente do BE (ex-Política XXI), defenderam a demissão da Comissão Política do partido e a marcação de uma convenção extraordinária.

A Comissão Política do Bloco de Esquerda reúne-se hoje para analisar os resultados das eleições legislativas de domingo, nas quais o partido perdeu metade dos deputados alcançados em 2009.

A reunião está marcada para as 15h00, na sede do partido, estando previstas declarações ao final da tarde. Quanto à Mesa Nacional, órgão máximo do partido, reúne-se no dia 18.

O PSD venceu as eleições legislativas de domingo com 38,6%, elegendo 105 deputados, o PS obteve 28% (73 deputados), o CDS-PP 11,7% (24 deputados), o PCP 7,9% (16 deputados) e o Bloco de Esquerda 5,2% (oito deputados). Faltam ainda apurar os quatro deputados pelos círculos da emigração.

O Bloco obteve 288.076 votos, pouco mais de metade dos alcançados em 2009, vendo o seu grupo parlamentar reduzido de 16 para oito deputados.

Da Comissão Política do BE fazem parte o coordenador do partido, Francisco Louçã, e os dirigentes Luís Fazenda, Miguel Portas, Fernando Rosas, Ana Drago, Helena Pinto, Mariana Aiveca, Cecília Honório, Jorge Costa, José Gusmão, Rita Calvário, António Chora, João Teixeira Lopes, Pedro Soares, João Semedo e José Moura Soeiro, cabendo a este órgão marcar a data da reunião da Mesa Nacional.

Louçã assumiu ser o principal responsável

O ainda líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, que falhou a eleição para deputado, também tem assento na Comissão Política do partido.

O partido elegeu três deputados em Lisboa, dois no Porto, um por Aveiro, um por Faro e um por Setúbal.

O coordenador do BE, Francisco Louçã, assumiu ser "o primeiro dos responsáveis" nos resultados do partido mas considerou que, apesar da derrota, os bloquistas não estão "vencidos".

Questionado sobre se teria condições para continuar na liderança do partido, o coordenador explicou que "a direção do partido é escolhida pela convenção" mas que o seu lugar "está sempre nas mãos do partido".

Gil Garcia, líder da principal corrente de oposição à direção do BE, a Ruptura/FER, e Daniel Oliveira, antigo dirigente do BE (ex-Política XXI), defenderam a demissão da Comissão Política do partido e a marcação de uma convenção extraordinária.

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