Da Literatura: O crescimento de uma revista

19-12-2009
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No seu natural processo de afirmação no contexto cultural deste país, a Obscena regressou ao papel, a par da versão electrónica, e custa agora 4 euros e 20 cêntimos. A tiragem do número duplo 11/12, referente aos meses de Abril e Maio, é de cinco mil exemplares, que podem ser encontrados em livrarias e teatros de todo o país (conforme informação prestada aqui).Este número dedica uma especial atenção ao Alkantara Festival (que decorrerá em Lisboa, de 22 de Maio a 8 de Junho), abordando a sua programação a partir de questões centrais na reflexão sobre a criação contemporânea, de que a dimensão política das intervenções artísticas é um exemplo. A reflexão de autores de diversas nacionalidades associa­‑se, nesse dossiê, às entrevistas concedidas por grande parte dos artistas que participarão no Alkantara, a par de perfis e contextualizações dos seus trabalhos nos locais de origem.Outro dossiê fundamental é o que se prende com Maio de 68 (assunto sobre o qual espero, no próximo mês, deixar aqui algumas notas), questionando o olhar sobre esse momento da história recente da Europa e sobre a herança que dele nos coube. É dada a palavra ao encenador Alain Ollivier, ao ensaísta François Cusset, a Adolfo Mesquita Nunes, do CDS­‑PP, e a José Moura Soeiro, do BE, bem como a diversas figuras relacionadas com a cultura e a criação contemporâneas.Há ainda um dossiê sobre Pina Bausch e uma carta branca do cenógrafo e arquitecto João Mendes Ribeiro (cuja exposição Arquitecturas em Palco decorre actualmente no Teatro Nacional São João, no Porto, até 11 de Maio), além das habituais colunas de opinião. Como se constata, bem reduzido é o preço para tão abundante e exigente material. Que os leitores possam e queiram corresponder a esta fase importante do crescimento da Obscena é o que se deverá esperar, sobretudo tendo em conta a receptividade até agora demonstrada em relação à única revista nacional de artes performativas.

No seu natural processo de afirmação no contexto cultural deste país, a Obscena regressou ao papel, a par da versão electrónica, e custa agora 4 euros e 20 cêntimos. A tiragem do número duplo 11/12, referente aos meses de Abril e Maio, é de cinco mil exemplares, que podem ser encontrados em livrarias e teatros de todo o país (conforme informação prestada aqui).Este número dedica uma especial atenção ao Alkantara Festival (que decorrerá em Lisboa, de 22 de Maio a 8 de Junho), abordando a sua programação a partir de questões centrais na reflexão sobre a criação contemporânea, de que a dimensão política das intervenções artísticas é um exemplo. A reflexão de autores de diversas nacionalidades associa­‑se, nesse dossiê, às entrevistas concedidas por grande parte dos artistas que participarão no Alkantara, a par de perfis e contextualizações dos seus trabalhos nos locais de origem.Outro dossiê fundamental é o que se prende com Maio de 68 (assunto sobre o qual espero, no próximo mês, deixar aqui algumas notas), questionando o olhar sobre esse momento da história recente da Europa e sobre a herança que dele nos coube. É dada a palavra ao encenador Alain Ollivier, ao ensaísta François Cusset, a Adolfo Mesquita Nunes, do CDS­‑PP, e a José Moura Soeiro, do BE, bem como a diversas figuras relacionadas com a cultura e a criação contemporâneas.Há ainda um dossiê sobre Pina Bausch e uma carta branca do cenógrafo e arquitecto João Mendes Ribeiro (cuja exposição Arquitecturas em Palco decorre actualmente no Teatro Nacional São João, no Porto, até 11 de Maio), além das habituais colunas de opinião. Como se constata, bem reduzido é o preço para tão abundante e exigente material. Que os leitores possam e queiram corresponder a esta fase importante do crescimento da Obscena é o que se deverá esperar, sobretudo tendo em conta a receptividade até agora demonstrada em relação à única revista nacional de artes performativas.

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