Sol

19-12-2009
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Incêndios Secretário de Estado da Protecção Civil realça «visão integrada» de combate e prevenção «visão integrada» na política de combate aos fogos O secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, lamentou que a desertificação do interior facilite a ocorrência de incêndios florestais, salientando que existe hoje umana política de combate aos fogos Imprimir Enviar por mail «O Governo percebeu que não podia olhar para a floresta sem uma abordagem integrada», afirmou José Miguel Medeiros na Lousã, durante uma visita ao Centro de Meios Aéreos, no aeródromo da Chã do Freixo, no âmbito da Semana Distrital da Defesa da Floresta Contra Incêndios.

José Miguel Medeiros, natural de Ansião, recordou que na sua infância, neste concelho do Pinhal Norte, distrito de Leiria, “havia uma economia em torno da floresta e a floresta estava limpa”.

«Se o território estivesse ocupado como quando eu era miúdo, não havia fogos», disse.

O secretário de Estado da Protecção Civil, ex-governador civil de Leiria, salientou que a «sangria populacional» das áreas florestais do Centro, nas últimas décadas, potenciaram a deflagração e propagação dos incêndios.

«Conheço hoje mais gente de Pampilhosa da Serra em Lisboa do que a viver no seu concelho, onde vai de vez em quando de visita ou para passar férias, chegando a organizar as festas das suas aldeias», afirmou.

Há algumas décadas, em Pampilhosa e noutros municípios da região, «havia toda uma economia de subsistência que permitia acudir à floresta»

José Miguel Medeiros enalteceu as reformas introduzidas pelo Governo, através do Ministério da Administração Interna (MAI), no que respeita ao socorro e protecção civil, designadamente quanto à articulação de meios e ao trabalho de defesa da floresta, agora tutelados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

«Houve clarividência do ministro António Costa», sublinhou, lembrando que o antigo titular do MAI, actual presidente da Câmara de Lisboa, decidiu então que «não podia continuar» a anterior atitude do Estado perante os problemas da floresta.

O Governo Civil de Coimbra, em colaboração com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), promoveu hoje, na Lousã, a terceira e última sessão distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios, visando «a sensibilização para a necessidade de coordenação intermunicipal e a troca de informação entre agentes de protecção civil e entidades com responsabilidades nestas áreas»

«Aprende-se com a experiência dos outros, com o que corre bem e com o que corre mal», disse o governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, ao intervir na sessão, ao início da tarde, no auditório do Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF) da Lousã.

Na fase Bravo, de 15 de Maio e 30 de Junho, o dispositivo operacional de combate a incêndios no distrito de Coimbra compreende seis equipas de intervenção permanente (30 elementos).

Inclui ainda 17 equipas de combate a incêndios (85 elementos), 12 equipas logísticas de apoio ao combate (24 elementos), um grupo de reforço a incêndios florestais (32) e três comandantes às operações de socorro.

Quanto a meios aéreos, a fase Bravo no distrito dispõe de um helicóptero ligeiro e um avião «Dromadair», no Centro de Meios Aéreos da Lousã.

Mais dois «Dromadair» estão também em Cernache (Coimbra) e Coja (Arganil), além de um helicóptero na Pampilhosa da Serra. Lusa/SOL

O SOL online não permitirá comentários: Insultuosos ou difamatórios Que incitem à violência Racistas, xenófobos ou homofóbicos Obscenos Publicitários Que se limitem a remeter (link) para um site ou blogue Que não se prendam com o assunto em debate Que pela dimensão, repetição ou inserção de caracteres especiais dificultem a leitura da caixa de comentários Com assinaturas falsas, nomeadamente usando o nome de outros comentadores ou de figuras públicas Cujo conteúdo seja contrário à lei Os participantes que desrespeitem estas regras de civilidade e respeito verão os seus comentários apagados

Incêndios Secretário de Estado da Protecção Civil realça «visão integrada» de combate e prevenção «visão integrada» na política de combate aos fogos O secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, lamentou que a desertificação do interior facilite a ocorrência de incêndios florestais, salientando que existe hoje umana política de combate aos fogos Imprimir Enviar por mail «O Governo percebeu que não podia olhar para a floresta sem uma abordagem integrada», afirmou José Miguel Medeiros na Lousã, durante uma visita ao Centro de Meios Aéreos, no aeródromo da Chã do Freixo, no âmbito da Semana Distrital da Defesa da Floresta Contra Incêndios.

José Miguel Medeiros, natural de Ansião, recordou que na sua infância, neste concelho do Pinhal Norte, distrito de Leiria, “havia uma economia em torno da floresta e a floresta estava limpa”.

«Se o território estivesse ocupado como quando eu era miúdo, não havia fogos», disse.

O secretário de Estado da Protecção Civil, ex-governador civil de Leiria, salientou que a «sangria populacional» das áreas florestais do Centro, nas últimas décadas, potenciaram a deflagração e propagação dos incêndios.

«Conheço hoje mais gente de Pampilhosa da Serra em Lisboa do que a viver no seu concelho, onde vai de vez em quando de visita ou para passar férias, chegando a organizar as festas das suas aldeias», afirmou.

Há algumas décadas, em Pampilhosa e noutros municípios da região, «havia toda uma economia de subsistência que permitia acudir à floresta»

José Miguel Medeiros enalteceu as reformas introduzidas pelo Governo, através do Ministério da Administração Interna (MAI), no que respeita ao socorro e protecção civil, designadamente quanto à articulação de meios e ao trabalho de defesa da floresta, agora tutelados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.

«Houve clarividência do ministro António Costa», sublinhou, lembrando que o antigo titular do MAI, actual presidente da Câmara de Lisboa, decidiu então que «não podia continuar» a anterior atitude do Estado perante os problemas da floresta.

O Governo Civil de Coimbra, em colaboração com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), promoveu hoje, na Lousã, a terceira e última sessão distrital de Defesa da Floresta Contra Incêndios, visando «a sensibilização para a necessidade de coordenação intermunicipal e a troca de informação entre agentes de protecção civil e entidades com responsabilidades nestas áreas»

«Aprende-se com a experiência dos outros, com o que corre bem e com o que corre mal», disse o governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, ao intervir na sessão, ao início da tarde, no auditório do Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF) da Lousã.

Na fase Bravo, de 15 de Maio e 30 de Junho, o dispositivo operacional de combate a incêndios no distrito de Coimbra compreende seis equipas de intervenção permanente (30 elementos).

Inclui ainda 17 equipas de combate a incêndios (85 elementos), 12 equipas logísticas de apoio ao combate (24 elementos), um grupo de reforço a incêndios florestais (32) e três comandantes às operações de socorro.

Quanto a meios aéreos, a fase Bravo no distrito dispõe de um helicóptero ligeiro e um avião «Dromadair», no Centro de Meios Aéreos da Lousã.

Mais dois «Dromadair» estão também em Cernache (Coimbra) e Coja (Arganil), além de um helicóptero na Pampilhosa da Serra. Lusa/SOL

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