Frio: secretário de Estado recusa criticas mas admite alguma «falha»

26-12-2009
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Neve no distrito de Braga

Leia mais:

O secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, recusou hoje falta de coordenação das autoridades na resposta ao mau tempo, considerando que a questão está a ser «mediaticamente empolada», embora admita alguma «falha», noticia a Lusa.

«Rejeito liminarmente as críticas à ausência de coordenação e falta de articulação entre os agentes» de socorro, disse à Agência Lusa o secretário de Estado, adiantando que a operação do dispositivo da Protecção Civil foi «bem sucedida».

No entanto, admitiu ter existido «uma ou outra falha», tendo em conta que há vários patamares de resposta na Protecção Civil, designadamente municipal, distrital e nacional.

A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil (ASPROCIVIL) criticou a Autoridade Nacional de Protecção Civil de falta de coordenação para fazer face ao mau tempo e responsabilizou-a de não ter preparado atempadamente os meios e acções para que a situação de estradas bloqueadas não viesse a ocorrer.

O PSD pediu esta segunda-feira a audição do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Arnaldo Cruz, no Parlamento com urgência para prestar explicações sobre «o que falhou» na resposta ao mau tempo.

Disponível para ir ao Parlamento

O secretário de Estado manifestou «toda a disponibilidade» em se deslocar ao Parlamento para prestar toda a informação. Arnaldo Cruz também já se mostrou disponível.

«É uma grande injustiça para o dispositivo as críticas», disse, adiantando que actualmente existe um sistema de organização que passa por briefings diários com todos os agentes da protecção e socorro e nos últimos dias o dispositivo funcionou em rede.

Segundo José Miguel Medeiros, verificou-se «uma situação anormal em termos meteorológicos» que obrigou à mobilização de recursos excepcionais.

Recursos «escassos e limitados»

«Os recursos disponíveis são escassos e limitados, estamos a falar de um fenómeno para o qual Portugal não tem uma rotina como tem para com os fogos florestais. Nevou em sítios onde não é habitual nevar. Os profissionais da Protecção Civil estiveram à altura das circunstâncias», disse.

De acordo com o governante, estiveram cortadas em simultâneo 114 estradas em todo o país e os bombeiros fizeram mais de mil intervenções.

O secretário de Estado adiantou que Guarda e Castelo Branco já têm planos de emergência para a neve e Bragança também acciona os meios necessários quando é necessário.

«Sinto que o dispositivo merece a confiança dos portugueses. Não vale a pena fazer alarmismos, porque mais uma vez demonstrou que tem capacidade de resposta e de socorro», referiu.

Neve no distrito de Braga

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O secretário de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, recusou hoje falta de coordenação das autoridades na resposta ao mau tempo, considerando que a questão está a ser «mediaticamente empolada», embora admita alguma «falha», noticia a Lusa.

«Rejeito liminarmente as críticas à ausência de coordenação e falta de articulação entre os agentes» de socorro, disse à Agência Lusa o secretário de Estado, adiantando que a operação do dispositivo da Protecção Civil foi «bem sucedida».

No entanto, admitiu ter existido «uma ou outra falha», tendo em conta que há vários patamares de resposta na Protecção Civil, designadamente municipal, distrital e nacional.

A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil (ASPROCIVIL) criticou a Autoridade Nacional de Protecção Civil de falta de coordenação para fazer face ao mau tempo e responsabilizou-a de não ter preparado atempadamente os meios e acções para que a situação de estradas bloqueadas não viesse a ocorrer.

O PSD pediu esta segunda-feira a audição do presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Arnaldo Cruz, no Parlamento com urgência para prestar explicações sobre «o que falhou» na resposta ao mau tempo.

Disponível para ir ao Parlamento

O secretário de Estado manifestou «toda a disponibilidade» em se deslocar ao Parlamento para prestar toda a informação. Arnaldo Cruz também já se mostrou disponível.

«É uma grande injustiça para o dispositivo as críticas», disse, adiantando que actualmente existe um sistema de organização que passa por briefings diários com todos os agentes da protecção e socorro e nos últimos dias o dispositivo funcionou em rede.

Segundo José Miguel Medeiros, verificou-se «uma situação anormal em termos meteorológicos» que obrigou à mobilização de recursos excepcionais.

Recursos «escassos e limitados»

«Os recursos disponíveis são escassos e limitados, estamos a falar de um fenómeno para o qual Portugal não tem uma rotina como tem para com os fogos florestais. Nevou em sítios onde não é habitual nevar. Os profissionais da Protecção Civil estiveram à altura das circunstâncias», disse.

De acordo com o governante, estiveram cortadas em simultâneo 114 estradas em todo o país e os bombeiros fizeram mais de mil intervenções.

O secretário de Estado adiantou que Guarda e Castelo Branco já têm planos de emergência para a neve e Bragança também acciona os meios necessários quando é necessário.

«Sinto que o dispositivo merece a confiança dos portugueses. Não vale a pena fazer alarmismos, porque mais uma vez demonstrou que tem capacidade de resposta e de socorro», referiu.

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