Incêndio no distrito da Guarda entrou em fase de rescaldo

04-09-2010
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Difíceis acessos à zona de Benespera dificultaram o combate às chamas pelos 230 bombeiros envolvidos. Ao fim da tarde de ontem estavam activos 21 fogos

O fogo que deflagrou sábado, em Benespera, no distrito da Guarda, foi circunscrito durante a tarde de ontem. Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro disse ao PÚBLICO que estavam a ser efectuados os "trabalhos de rescaldo" e que ainda não era possível saber a extensão de área ardida: "Existem meios no terreno e não sabemos se existirão reacendimentos. Essa análise só poderá ser feita quando houver o fecho operacional do fogo."

O incêndio lavrou desde as 16h00 de sábado e as grandes dimensões da área, assim como os difíceis acessos à zona, acabaram por dificultar o trabalho dos bombeiros, que passaram dois dias no combate ao fogo, precisou a mesma fonte. No terreno chegaram a estar 230 operacionais no combate às chamas, com o suporte de 59 veículos e apoios de dois helicópteros bombardeiros pesados, referiu fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). O fogo em Benespera, que chegou a ter duas frentes activas, foi aquele que, dada a sua dimensão, mais meios requereu durante o dia de ontem.

De acordo com a ANPC, as chamas estiveram muito perto da localidade de João Antão, mas não chegaram a ameaçar as habitações, embora a frente activa a dada altura tivesse prosseguido na sua direcção.

Apesar da gravidade da frente de Benespera, muitas foram as ocorrências registadas no dia de ontem. Pelas 19h00 eram dez os incêndios activos de maior dimensão no país. Nos distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Leiria, Porto, Santarém, Coimbra e Viseu existiam mais de mil bombeiros no terreno no combate a fogos em mato e floresta, apoiados por 269 veículos.

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De acordo com a informação disponível no portal da ANPC, o incêndio em Ponte Nova, do distrito de Leiria, era aquele que mais esforço exigia. O fogo, com várias frentes, e que teve início às 15h00 de ontem, contava no final da tarde com 204 operacionais no terreno, auxiliados por um helicóptero bombardeiro pesado e 53 veículos de apoio.

Nos distritos de Vila Real e Viana do Castelo contabilizaram-se ontem 200 focos de incêndio, o maior registo em todo o país. E de acordo com informação no sítio do Instituto de Meteorologia, a previsão para hoje poderá não ser melhor. Toda a zona norte do país estará em risco de incêndio, com particular incidência nos distritos de Bragança, Vila Real e Braga. Também na zona centro e no Algarve existe necessidade de alerta.

Face à onda de incêndios que lavram desde o início do Verão, o deputado madeirense do CDS-PP, José Manuel Rodrigues, solicitou ao ministro da Administração Interna maior apoio para os combates aos incêndios na Região Autónona da Madeira, designadamente meios aéreos. O deputado invoca "o superior interesse nacional" para solicitar que Rui Pereira disponibilize os meios aéreos e outros necessários ao combate e às operações de rescaldo na região". com Lusa

Difíceis acessos à zona de Benespera dificultaram o combate às chamas pelos 230 bombeiros envolvidos. Ao fim da tarde de ontem estavam activos 21 fogos

O fogo que deflagrou sábado, em Benespera, no distrito da Guarda, foi circunscrito durante a tarde de ontem. Fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro disse ao PÚBLICO que estavam a ser efectuados os "trabalhos de rescaldo" e que ainda não era possível saber a extensão de área ardida: "Existem meios no terreno e não sabemos se existirão reacendimentos. Essa análise só poderá ser feita quando houver o fecho operacional do fogo."

O incêndio lavrou desde as 16h00 de sábado e as grandes dimensões da área, assim como os difíceis acessos à zona, acabaram por dificultar o trabalho dos bombeiros, que passaram dois dias no combate ao fogo, precisou a mesma fonte. No terreno chegaram a estar 230 operacionais no combate às chamas, com o suporte de 59 veículos e apoios de dois helicópteros bombardeiros pesados, referiu fonte da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). O fogo em Benespera, que chegou a ter duas frentes activas, foi aquele que, dada a sua dimensão, mais meios requereu durante o dia de ontem.

De acordo com a ANPC, as chamas estiveram muito perto da localidade de João Antão, mas não chegaram a ameaçar as habitações, embora a frente activa a dada altura tivesse prosseguido na sua direcção.

Apesar da gravidade da frente de Benespera, muitas foram as ocorrências registadas no dia de ontem. Pelas 19h00 eram dez os incêndios activos de maior dimensão no país. Nos distritos de Viana do Castelo, Vila Real, Leiria, Porto, Santarém, Coimbra e Viseu existiam mais de mil bombeiros no terreno no combate a fogos em mato e floresta, apoiados por 269 veículos.

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De acordo com a informação disponível no portal da ANPC, o incêndio em Ponte Nova, do distrito de Leiria, era aquele que mais esforço exigia. O fogo, com várias frentes, e que teve início às 15h00 de ontem, contava no final da tarde com 204 operacionais no terreno, auxiliados por um helicóptero bombardeiro pesado e 53 veículos de apoio.

Nos distritos de Vila Real e Viana do Castelo contabilizaram-se ontem 200 focos de incêndio, o maior registo em todo o país. E de acordo com informação no sítio do Instituto de Meteorologia, a previsão para hoje poderá não ser melhor. Toda a zona norte do país estará em risco de incêndio, com particular incidência nos distritos de Bragança, Vila Real e Braga. Também na zona centro e no Algarve existe necessidade de alerta.

Face à onda de incêndios que lavram desde o início do Verão, o deputado madeirense do CDS-PP, José Manuel Rodrigues, solicitou ao ministro da Administração Interna maior apoio para os combates aos incêndios na Região Autónona da Madeira, designadamente meios aéreos. O deputado invoca "o superior interesse nacional" para solicitar que Rui Pereira disponibilize os meios aéreos e outros necessários ao combate e às operações de rescaldo na região". com Lusa

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