A Cinco Tons: procure no seu sótão

20-05-2011
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Foto José Manuel Rodrigues
 Se uma tasca pode anunciar infernos, um sótão é capaz de pronunciar paraísos.
 A" imagem", rica, é de Umberto Eco, no seu livro “A misteriosa chama da rainha Loana”.
Aqui no Alentejo, as memórias são muito procuradas nas tascas, esses lugares onde ainda soa o cante, onde os homens se refugiam da vida para a reinventarem com um aspecto mais adequada à sua condição humana. Para além das tascas, parece que temos que vasculhar também nos muitos sótãos… o lugar onde se dizia que só existem macaquinhos! Eco diz que na planta de uma casa, o sótão é o lugar limite entre a terra e o céu. Damásio sugere que o sótão é o lugar onde se fabrica a consciência. Eu só sei que  o sótão é um lugar a explorar melhor. Desafio quem quiser a ir ao seu …sótão, e trazer de lá uma pequena história, aqui para o blog, susceptível de contribuir para a construção da memória colectiva destes tempos no Alentejo do séc. XXI . (À semelhança do que fez Yambo, o personagem daquele livro de Eco, que tendo perdido a memória por causa de um AVC, se dispôs a reconstruí-la, ou seja a descobrir quem era; ou ainda à semelhança da evocação do Jamaica que o CJ fez no "post" anterior, importante para o sótão/memória colectiva de Lisboa).

Foto José Manuel Rodrigues
 Se uma tasca pode anunciar infernos, um sótão é capaz de pronunciar paraísos.
 A" imagem", rica, é de Umberto Eco, no seu livro “A misteriosa chama da rainha Loana”.
Aqui no Alentejo, as memórias são muito procuradas nas tascas, esses lugares onde ainda soa o cante, onde os homens se refugiam da vida para a reinventarem com um aspecto mais adequada à sua condição humana. Para além das tascas, parece que temos que vasculhar também nos muitos sótãos… o lugar onde se dizia que só existem macaquinhos! Eco diz que na planta de uma casa, o sótão é o lugar limite entre a terra e o céu. Damásio sugere que o sótão é o lugar onde se fabrica a consciência. Eu só sei que  o sótão é um lugar a explorar melhor. Desafio quem quiser a ir ao seu …sótão, e trazer de lá uma pequena história, aqui para o blog, susceptível de contribuir para a construção da memória colectiva destes tempos no Alentejo do séc. XXI . (À semelhança do que fez Yambo, o personagem daquele livro de Eco, que tendo perdido a memória por causa de um AVC, se dispôs a reconstruí-la, ou seja a descobrir quem era; ou ainda à semelhança da evocação do Jamaica que o CJ fez no "post" anterior, importante para o sótão/memória colectiva de Lisboa).

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