PSD adia posição sobre alterações curriculares que vão ser debatidas no Parlamento

13-02-2011
marcar artigo

Na véspera, o vice-presidente da bancada social-democrata Pedro Duarte indicou ao PÚBLICO que aguardava os resultados da audição da ministra Isabel Alçada na comissão parlamentar de Educação. No final desta sessão, Emídio Guerreiro fez suas as declarações da bloquista Ana Drago. "Achamos inacreditável que o ministério nem uma página A4 tenha sobre as alterações curriculares", disse, mas acrescentou que sem conhecerem a "fundamentação técnico-científica" destas medidas só poderão "manter a expectativa" sobre o que as motivou e esperar que o ministério diga mais.

O PCP, o CDS-PP e o Bloco de Esquerda já requereram a apreciação parlamentar do diploma. Quando esta iniciativa for debatida, o Parlamento tem poderes para alterar aquele decreto-lei ou mesmo votar pela cessação da sua vigência. Ontem, o deputado do CDS José Manuel Rodrigues esclareceu que o seu partido apenas quer alterar a disposição que dita o fim do par pedagógico na disciplina de Educação Visual e Tecnológica. "O CDS não se opõe à eliminação da Área de Projecto e do Estudo Acompanhado em alguns níveis", explicitou. Para os centristas, o Estudo Acompanhado só deve manter-se no 1.º ciclo, o que se encontra previsto. José Manuel Rodrigues defendeu, contudo, que esta reorganização deveria ser aproveitada para reforçar a carga horária das disciplinas de Matemática e de Língua Portuguesa.

Para o PCP, a solução "justa" seria a da cessação da vigência do diploma, mas os comunistas já fizeram saber que estão disponíveis para um consenso se os outros grupos optarem pela via das alterações. Também para o BE, segundo Ana Drago, a apreciação parlamentar deveria impedir a reorganização curricular aprovada pelo ministério.

Na véspera, o vice-presidente da bancada social-democrata Pedro Duarte indicou ao PÚBLICO que aguardava os resultados da audição da ministra Isabel Alçada na comissão parlamentar de Educação. No final desta sessão, Emídio Guerreiro fez suas as declarações da bloquista Ana Drago. "Achamos inacreditável que o ministério nem uma página A4 tenha sobre as alterações curriculares", disse, mas acrescentou que sem conhecerem a "fundamentação técnico-científica" destas medidas só poderão "manter a expectativa" sobre o que as motivou e esperar que o ministério diga mais.

O PCP, o CDS-PP e o Bloco de Esquerda já requereram a apreciação parlamentar do diploma. Quando esta iniciativa for debatida, o Parlamento tem poderes para alterar aquele decreto-lei ou mesmo votar pela cessação da sua vigência. Ontem, o deputado do CDS José Manuel Rodrigues esclareceu que o seu partido apenas quer alterar a disposição que dita o fim do par pedagógico na disciplina de Educação Visual e Tecnológica. "O CDS não se opõe à eliminação da Área de Projecto e do Estudo Acompanhado em alguns níveis", explicitou. Para os centristas, o Estudo Acompanhado só deve manter-se no 1.º ciclo, o que se encontra previsto. José Manuel Rodrigues defendeu, contudo, que esta reorganização deveria ser aproveitada para reforçar a carga horária das disciplinas de Matemática e de Língua Portuguesa.

Para o PCP, a solução "justa" seria a da cessação da vigência do diploma, mas os comunistas já fizeram saber que estão disponíveis para um consenso se os outros grupos optarem pela via das alterações. Também para o BE, segundo Ana Drago, a apreciação parlamentar deveria impedir a reorganização curricular aprovada pelo ministério.

marcar artigo