Portas: dívida externa é o Ministério mais caro

24-05-2011
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Dívida do Estado passou de 82 mil milhões para 170 mil milhões

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O líder do CDS/PP, Paulo Portas, afirmou hoje que a dívida pública de Portugal se tornou no «ministério mais caro e perigoso do que todo o Governo de Portugal».

Paulo Portas falava no Funchal antes de um almoço com os militantes e simpatizantes do partido na região a quem falou dos problemas do país que tornaram necessário o pedido de assistência financeira externa.

«Quem nos trouxe até aqui foi o primeiro-ministro, José Sócrates, e a sua política», declarou, referindo entre outros aspectos que a dívida do Estado passou de 82 mil milhões para 170 mil milhões e que cada português deve 17 mil euros, sendo que no caso dos madeirenses o valor é acrescida de 24 mil euros por conta do endividamento da região.

O presidente dos democratas-cristãos considerou que a actual situação do país se deve a uma «governação irresponsável, ter feito um caminho errado, mercê de um Governo que não estava lúcido e queria projetos faraónicos quando está a pedir dinheiro emprestado».

Estado deve dar exemplo de austeridade

Portas frisou que «para sanear as finanças públicas tem de se exigir do Estado um exemplo de austeridade» porque «não se pode governar gastando dinheiro que não existe e daqueles que ainda não nasceram».

«Para travar a dívida não nos podemos endividar mais», nem «gastar em grandes obras e projectos que deveriam esperar por melhores tempos», salientou.

Paulo Portas defendeu a diminuição do número de empresas públicas e de gestores, mencionando que «os dois grandes partidos (PS e PSD) que se habituaram a colonizar o Estado para colocar as suas clientelas».

FMI não pode ser culpabilizado

Paulo Portas referiu também que o Fundo Monetário Internacional não pode ser responsabilizado por tudo, porque «não depende do FMI» Portugal ter, designadamente, uma justiça mais rápida, uma concorrência económica a sério, medicamentos genéricos, uma política educativa que respeite a autoridade dos professores ou leis penais que castiguem quem comete crimes em vez de os soltar».

O líder do CDS-PP mencionou que o manifesto do CDS/PP a apresentar brevemente expressa «a preocupação económica, com o crescimento da economia e criação de emprego».

Paulo Portas anunciou ainda que «entrou em estágio» para se preparar para o debate com o primeiro-ministro na segunda-feira, fazendo votos que José Sócrates «responda a mais perguntas do que as que respondeu nos debates na Assembleia da República».

Garantiu que regressa à Madeira no final de Maio e o apoio ao líder e cabeça de lista pela região, José Manuel Rodrigues, que, sublinhou, «foi o deputado do partido que mais trabalhou na Assembleia da República» nos últimos dois anos.

Dívida do Estado passou de 82 mil milhões para 170 mil milhões

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O líder do CDS/PP, Paulo Portas, afirmou hoje que a dívida pública de Portugal se tornou no «ministério mais caro e perigoso do que todo o Governo de Portugal».

Paulo Portas falava no Funchal antes de um almoço com os militantes e simpatizantes do partido na região a quem falou dos problemas do país que tornaram necessário o pedido de assistência financeira externa.

«Quem nos trouxe até aqui foi o primeiro-ministro, José Sócrates, e a sua política», declarou, referindo entre outros aspectos que a dívida do Estado passou de 82 mil milhões para 170 mil milhões e que cada português deve 17 mil euros, sendo que no caso dos madeirenses o valor é acrescida de 24 mil euros por conta do endividamento da região.

O presidente dos democratas-cristãos considerou que a actual situação do país se deve a uma «governação irresponsável, ter feito um caminho errado, mercê de um Governo que não estava lúcido e queria projetos faraónicos quando está a pedir dinheiro emprestado».

Estado deve dar exemplo de austeridade

Portas frisou que «para sanear as finanças públicas tem de se exigir do Estado um exemplo de austeridade» porque «não se pode governar gastando dinheiro que não existe e daqueles que ainda não nasceram».

«Para travar a dívida não nos podemos endividar mais», nem «gastar em grandes obras e projectos que deveriam esperar por melhores tempos», salientou.

Paulo Portas defendeu a diminuição do número de empresas públicas e de gestores, mencionando que «os dois grandes partidos (PS e PSD) que se habituaram a colonizar o Estado para colocar as suas clientelas».

FMI não pode ser culpabilizado

Paulo Portas referiu também que o Fundo Monetário Internacional não pode ser responsabilizado por tudo, porque «não depende do FMI» Portugal ter, designadamente, uma justiça mais rápida, uma concorrência económica a sério, medicamentos genéricos, uma política educativa que respeite a autoridade dos professores ou leis penais que castiguem quem comete crimes em vez de os soltar».

O líder do CDS-PP mencionou que o manifesto do CDS/PP a apresentar brevemente expressa «a preocupação económica, com o crescimento da economia e criação de emprego».

Paulo Portas anunciou ainda que «entrou em estágio» para se preparar para o debate com o primeiro-ministro na segunda-feira, fazendo votos que José Sócrates «responda a mais perguntas do que as que respondeu nos debates na Assembleia da República».

Garantiu que regressa à Madeira no final de Maio e o apoio ao líder e cabeça de lista pela região, José Manuel Rodrigues, que, sublinhou, «foi o deputado do partido que mais trabalhou na Assembleia da República» nos últimos dois anos.

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