PALAVROSSAVRVS REX: PRIORIDADE SACANA

07-08-2010
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Estar desempregado é um estigma dos mais cruéis e qualquer um que tenha passado por isso pode testemunhar o desejo de saída e salvação, a busca de dignificação pelo trabalho. O Sistema destrói emprego ao mesmo ritmo com que mecaniza a produção e maximiza os lucros. Custa, por isso, que os olhares censórios se vertam contra o desempregado e as míseras migalhas que recebe, quando o mal que nos diferencia dos demais europeus radica antes de mais em décadas de irresponsabilidade política, na deriva gastadora e dissipatória dos que nos apascentaram até ao presente. O apoio social dispensado ao holandês, ao francês, quando desempregado ou vítima de um qualquer incidente incapacitador, é incomparável nos seus países. Ter o PS e PSD começado pela castração cínica do desempregado para assim supostamente combater o défice, para assim supostamente debelar a dívida, a Crise, não passa de um acto sacana. Sacana porque entretanto os Bancos continuam a pagar menos impostos que qualquer outra empresa; os gestores continuam a automimosear-se com bónus milionários; as mais-valias bolsistas dos grandes investidores permanecem isentas de imposto; nada se faz para socializar e civilizar fortunas de biliões que se acoitam em offshores isentas de impostos. Coragem é isto: dar caça ao desempregado "ocioso" e subtrair da despesa irrisórios milhões ao Orçamento nesse domínio. E se se subtraíssem os largos milhões de desperdício com boys e tachos?! Não. Fazê-lo, só em Espanha. Por cá é muito complicado, nem se toca no assunto. Silva Lopes não o diz. Vitor Bento não refere. E o Primadonna está "confiante" na canga imposta aos escravos. Os escravos quanto mais esmagados mais cooperam sem sombra de insurgências gregas. 


Estar desempregado é um estigma dos mais cruéis e qualquer um que tenha passado por isso pode testemunhar o desejo de saída e salvação, a busca de dignificação pelo trabalho. O Sistema destrói emprego ao mesmo ritmo com que mecaniza a produção e maximiza os lucros. Custa, por isso, que os olhares censórios se vertam contra o desempregado e as míseras migalhas que recebe, quando o mal que nos diferencia dos demais europeus radica antes de mais em décadas de irresponsabilidade política, na deriva gastadora e dissipatória dos que nos apascentaram até ao presente. O apoio social dispensado ao holandês, ao francês, quando desempregado ou vítima de um qualquer incidente incapacitador, é incomparável nos seus países. Ter o PS e PSD começado pela castração cínica do desempregado para assim supostamente combater o défice, para assim supostamente debelar a dívida, a Crise, não passa de um acto sacana. Sacana porque entretanto os Bancos continuam a pagar menos impostos que qualquer outra empresa; os gestores continuam a automimosear-se com bónus milionários; as mais-valias bolsistas dos grandes investidores permanecem isentas de imposto; nada se faz para socializar e civilizar fortunas de biliões que se acoitam em offshores isentas de impostos. Coragem é isto: dar caça ao desempregado "ocioso" e subtrair da despesa irrisórios milhões ao Orçamento nesse domínio. E se se subtraíssem os largos milhões de desperdício com boys e tachos?! Não. Fazê-lo, só em Espanha. Por cá é muito complicado, nem se toca no assunto. Silva Lopes não o diz. Vitor Bento não refere. E o Primadonna está "confiante" na canga imposta aos escravos. Os escravos quanto mais esmagados mais cooperam sem sombra de insurgências gregas. 

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