Assistente acredita que foi José Rodrigues quem pagou a conta A 10.ª sessão do julgamento do Apito Dourado, no Tribunal de Gondomar, trouxe uma novidade surpreendente. Pela primeira vez, uma testemunha relatou que um "lanche" de árbitros com dirigentes do Gondomar SC aconteceu por iniciativa do líder do trio de arbitragem, e não, como em outras ocasiões, por proposta de José Luís Oliveira ou Joaquim Castro Neves, respectivamente também vice-presidente e vereador de Valentim Loureiro na autarquia local.Mas Tomás Rodrigues dos Santos, árbitro assistente de José Manuel Rodrigues (arguido no caso), disse mais quando questionado por um dos juízes sobre quem tinha pago a conta no restaurante Margem Douro "Penso que foi quem convidou [José Manuel Rodrigues], mas não sei...".O magistrado quis saber, também, por que razão o "lanche" aconteceu naquele restaurante, para onde os dirigentes do Gondomar gostavam de levar os árbitros. A testemunha esclareceu que o convite partiu do chefe de equipa, mas que a escolha do local "ficou ao critério dos convidados". E quanto ao prato, a seguir ao jogo Gondomar-Freamunde, Tomás Santos afiançou que foi "camarão, provavelmente".Sobre prendas em ouro é que nem uma palavra. O árbitro assistente reconheceu, apenas, que chegou a receber lembranças, de outros clubes, tais como garrafas de vinho ou galhardetes.Noutro depoimento, verificou- -se uma contradição com um testemunho na semana passada de Sérgio Pereira, árbitro que chegou a ser acusado, mas viu o seu caso arquivado pelo juiz de instrução. Ao contrário do que dissera Pereira, o seu assistente, Miguel Oliveira, revelou ter recebido um fio de ouro, aquando de um jogo do Gondomar.Para hoje estão previstos depoimentos de oito árbitros. Amanhã, à tarde, testemunha Gilberto Madail, presidente da Federação. Carolina Salgado foi chamada para o próximo dia 13. Jornal de Notícias NMM
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Assistente acredita que foi José Rodrigues quem pagou a conta A 10.ª sessão do julgamento do Apito Dourado, no Tribunal de Gondomar, trouxe uma novidade surpreendente. Pela primeira vez, uma testemunha relatou que um "lanche" de árbitros com dirigentes do Gondomar SC aconteceu por iniciativa do líder do trio de arbitragem, e não, como em outras ocasiões, por proposta de José Luís Oliveira ou Joaquim Castro Neves, respectivamente também vice-presidente e vereador de Valentim Loureiro na autarquia local.Mas Tomás Rodrigues dos Santos, árbitro assistente de José Manuel Rodrigues (arguido no caso), disse mais quando questionado por um dos juízes sobre quem tinha pago a conta no restaurante Margem Douro "Penso que foi quem convidou [José Manuel Rodrigues], mas não sei...".O magistrado quis saber, também, por que razão o "lanche" aconteceu naquele restaurante, para onde os dirigentes do Gondomar gostavam de levar os árbitros. A testemunha esclareceu que o convite partiu do chefe de equipa, mas que a escolha do local "ficou ao critério dos convidados". E quanto ao prato, a seguir ao jogo Gondomar-Freamunde, Tomás Santos afiançou que foi "camarão, provavelmente".Sobre prendas em ouro é que nem uma palavra. O árbitro assistente reconheceu, apenas, que chegou a receber lembranças, de outros clubes, tais como garrafas de vinho ou galhardetes.Noutro depoimento, verificou- -se uma contradição com um testemunho na semana passada de Sérgio Pereira, árbitro que chegou a ser acusado, mas viu o seu caso arquivado pelo juiz de instrução. Ao contrário do que dissera Pereira, o seu assistente, Miguel Oliveira, revelou ter recebido um fio de ouro, aquando de um jogo do Gondomar.Para hoje estão previstos depoimentos de oito árbitros. Amanhã, à tarde, testemunha Gilberto Madail, presidente da Federação. Carolina Salgado foi chamada para o próximo dia 13. Jornal de Notícias NMM