A Cinco Tons: A montanha voltou a parir um rato

26-01-2011
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Foi, como se esperava, o que aconteceu com a audição do cidadão Vieira da Silva na AR, a propósito da sua declaração de que existia "espionagem política" ao primeiro-ministro.Foi pior a emenda que o soneto. Dela saiu reforçada a ideia de que os políticos podem dizer tudo que nunca serão responsabilizados por isso.Vieira da Silva não só reafirmou a sua anterior acusação como acrescentou que a fez intencionalmente, não foi por distracção nem gafe. Mas não provou que existiu "espionagem política". Ricardo Rodrigues, deputado do PS, acusou Manuela Ferreira Leite de, já há meses, saber o que constava das escutas, quando acusou José Sócrates de mentir a propósito da TVI. Também não provou esta acusação.E, ao que parece, tudo fica por aqui, pela conversa. Ou melhor: Tudo continuará na mesma, na conversa e nas acusações sem provas, sem que deste espectáculo os políticos consigam tirar outras consequências que não seja descredibilizar, cada vez mais, a Política.


Foi, como se esperava, o que aconteceu com a audição do cidadão Vieira da Silva na AR, a propósito da sua declaração de que existia "espionagem política" ao primeiro-ministro.Foi pior a emenda que o soneto. Dela saiu reforçada a ideia de que os políticos podem dizer tudo que nunca serão responsabilizados por isso.Vieira da Silva não só reafirmou a sua anterior acusação como acrescentou que a fez intencionalmente, não foi por distracção nem gafe. Mas não provou que existiu "espionagem política". Ricardo Rodrigues, deputado do PS, acusou Manuela Ferreira Leite de, já há meses, saber o que constava das escutas, quando acusou José Sócrates de mentir a propósito da TVI. Também não provou esta acusação.E, ao que parece, tudo fica por aqui, pela conversa. Ou melhor: Tudo continuará na mesma, na conversa e nas acusações sem provas, sem que deste espectáculo os políticos consigam tirar outras consequências que não seja descredibilizar, cada vez mais, a Política.

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