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27-12-2009
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1987 O historiador José Mattoso foi distinguido pelo "seu contributo para a História Medieval portuguesa" que, na opinião do júri "assinalam uma mudança significativa no panorama da historiografia nacional"

1988 O poeta António Ramos Rosa foi premiado pelo lançamento do seu "Livro da Ignorância", assim como pelo "permanente diálogo que vem mantendo, enquanto ensaísta, com as obras de outros poetas portugueses contemporâneos".

1989 A pianista Maria João Pires foi premiada no ano em que assinou o contrato com a Deutsche Gramaphone para gravação da integral das sonatas de Mozart, por ocasião do centenário do compositor. O júri destacou esta "personalidade artística e humana que honra sobremaneira a cultura portuguesa"

1990 A pintora Menez (Maria Inês Ribeiro da Fonseca) e a sua "rara e exaltante sensibilidade" foram distinguidos, no ano em que a Gulbenkian abriu as suas portas para a maior exposição da obra da artista. "A sua pintura", disse o júri, "é um persistente exercício de interrogação do tempo e de perturbação do espaço"

1991 O arqueólogo Cláudio Torres e o seu trabalho de recuperação dos vestígios islâmicos em Mértola foram o motivo principal para atribuição do Prémio Pessoa. "Conseguiu, com poucos apoios externos, criar vários museus e fazer de Mértola um centro cultural conhecido e admirado", diz o comunicado

1992 O casal de investigadores António e Hanna Damásio vive nos Estados Unidos, onde desenvolve um trabalho pioneiro na área da cartografia cerebral. Ao premiá-los, o júri pretendeu "prestar homenagem às neurociências portuguesas"

1993 O filósofo Fernando Gil viveu e trabalhou nas suas últimas quatro décadas de vida em França, onde foi professor e autor de diversas obras de referência. Manteve, porém, sempre uma ligação a Portugal ajudando, segundo o júri, a "abrir a sociedade portuguesa aos grandes temas do século"

1994 O poeta Herberto Helder foi distinguido pela sua obra que "ilumina a língua portuguesa". No entanto, querendo manter-se um "poeta oculto", recusou receber o Prémio Pessoa, pedindo ao júri: "não digam a ninguém e deêm o prémio a outro"

1995 O escritor, político e poeta Vasco Graça Moura recebeu o prémio por uma actividade rara no seu vasto curriculum: a tradução integral, em língua portuguesa, da "Divina Comédia" de Dante Alighieri. "Presta, assim, uma homenagem à língua portuguesa"

1996 O neurocirurgião João Lobo Antunes ultrapassou os limites do bloco operatório e publicou o livro "Um modo de ser" onde abre a ciência às responsabilidades perante o Homem e a sociedade. Esta "renovação da tradição médica humanista" mereceu o aplauso do júri.

1997 O escritor José Cardoso Pires tem uma vasta obra. Os seus dois últimos livros: "De Profundis - Valsa Lenta" e "Lisboa - Livro de Bordo" mereceram a atenção do júri por revelarem o "exemplar prosador que os assina"

1998 O arquitecto Eduardo Souto Moura trouxe, pela primeira vez, o Prémio Pessoa para o campo da Arquitectura. Os motivos imediatos para a distinção vieram dos seus projectos de reformulação interna da Alfândega do Porto, assim como da recuperação da Pousada do Bouro. Elogiaram a "linguagem carrehada de riqueza expressiva".

1999 O poeta Manuel Alegre e o fotógrafo José Manuel Rodrigues conseguiram a proeza de ser vencedores ex-aequo do Prémio Pessoa. O primeiro pela sua "Obra Poética" acabada de publicar. O segundo pela "afirmação criadora" de um vasto conjunto de trabalhos, de uma carreira iniciada na Holanda

2000 O compositor Emmanuel Nunes é um dos autores comtemporâneos de maior projecção internacional. Foi esta "personalidade criativa profundamente original e um percurso de extrema coerência" que lhe valeram o Prémio Pessoa

2001 O cineasta João Bénard da Costa é um marco na história do cinema em Portugal. O seu trabalho na "divulgação da grande cinematografia internacional" e "no estudo e conhecimento do cinema português" foram as principais razões apontadas para ter sido o vencedor

2002 O investigador Manuel Sobrinho Simões foi distinguido pelos seus méritos como investigador na área da oncologia, mas também por ser "o líder de uma equipa de cientistas de excelência". A sua intervenção cultural no Porto e o seu "exemplar exercício de cidadania" foram outros dos motivos destacados pelo júri

2003 O constitucionalista José Gomes Canotilho, tido como um dos pais da Constituição democrática portuguesa, foi a escolha do júri em 2003. O motivo mais próximo foi a publicação de obras de referência em matéria jurídica, assim como o seu apoio na definição constitucional dos países de língua oficial portuguesa

2004 O escritor Mário Cláudio foi premiado pela publicação de duas obras: "Gémeos" e "Triunfo do Amor Português". A "mestria da língua, a preocupação historiográfica e a extraordinária invenção narrativa" foram algumas das características do autor que o júri distinguiu.

2005 O actor e encenador Luís Miguel Cintra trouxe o teatro, pela primeira vez, para a lista de premiados do Prémio Pessoa. Em Cintra, quis o júri salientar o trabalho desenvolvido no Teatro da Cornucópia, assim como o "percurso exemplar" de actor e encenador

2006 O investigador António Câmara e os progressos na àrea das tecnologias de informação aplicada a àreas como a Medicina ou às telecomunicações foram motivo de destaque para o júri do Prémio Pessoa.

2007 A historiadora Irene Flunser Pimentel e os seus trabalhos sobre o Estado Novo e a II Guerra Mundial "revelam um notável esforço de rifos intelectual e de objectividade académica". Foi a quinta mulher a merecer o Prémio Pessoa

2008 O arquitecto Carrilho da Graça foi autor, no ano passado, do projecto de recuperação do edifício que alberga o Museu do Oriente. Esta obra, assim como os seus 30 anos de uma Arquitectura de "grande rigor e coerência" mereceram a atenção do júri e a distinção com o Prémio Pessoa

Os onze membros do júri que decidem o próximo vencedor do Prémio Pessoa já estão reunidos, no Palácio de Seteais. A decisão só é revelada amanhã, num prémio sem favoritos à partida, nem candidaturas oficiais, nem tão pouco fugas de informação.

1987 O historiador José Mattoso foi distinguido pelo "seu contributo para a História Medieval portuguesa" que, na opinião do júri "assinalam uma mudança significativa no panorama da historiografia nacional"

1988 O poeta António Ramos Rosa foi premiado pelo lançamento do seu "Livro da Ignorância", assim como pelo "permanente diálogo que vem mantendo, enquanto ensaísta, com as obras de outros poetas portugueses contemporâneos".

1989 A pianista Maria João Pires foi premiada no ano em que assinou o contrato com a Deutsche Gramaphone para gravação da integral das sonatas de Mozart, por ocasião do centenário do compositor. O júri destacou esta "personalidade artística e humana que honra sobremaneira a cultura portuguesa"

1990 A pintora Menez (Maria Inês Ribeiro da Fonseca) e a sua "rara e exaltante sensibilidade" foram distinguidos, no ano em que a Gulbenkian abriu as suas portas para a maior exposição da obra da artista. "A sua pintura", disse o júri, "é um persistente exercício de interrogação do tempo e de perturbação do espaço"

1991 O arqueólogo Cláudio Torres e o seu trabalho de recuperação dos vestígios islâmicos em Mértola foram o motivo principal para atribuição do Prémio Pessoa. "Conseguiu, com poucos apoios externos, criar vários museus e fazer de Mértola um centro cultural conhecido e admirado", diz o comunicado

1992 O casal de investigadores António e Hanna Damásio vive nos Estados Unidos, onde desenvolve um trabalho pioneiro na área da cartografia cerebral. Ao premiá-los, o júri pretendeu "prestar homenagem às neurociências portuguesas"

1993 O filósofo Fernando Gil viveu e trabalhou nas suas últimas quatro décadas de vida em França, onde foi professor e autor de diversas obras de referência. Manteve, porém, sempre uma ligação a Portugal ajudando, segundo o júri, a "abrir a sociedade portuguesa aos grandes temas do século"

1994 O poeta Herberto Helder foi distinguido pela sua obra que "ilumina a língua portuguesa". No entanto, querendo manter-se um "poeta oculto", recusou receber o Prémio Pessoa, pedindo ao júri: "não digam a ninguém e deêm o prémio a outro"

1995 O escritor, político e poeta Vasco Graça Moura recebeu o prémio por uma actividade rara no seu vasto curriculum: a tradução integral, em língua portuguesa, da "Divina Comédia" de Dante Alighieri. "Presta, assim, uma homenagem à língua portuguesa"

1996 O neurocirurgião João Lobo Antunes ultrapassou os limites do bloco operatório e publicou o livro "Um modo de ser" onde abre a ciência às responsabilidades perante o Homem e a sociedade. Esta "renovação da tradição médica humanista" mereceu o aplauso do júri.

1997 O escritor José Cardoso Pires tem uma vasta obra. Os seus dois últimos livros: "De Profundis - Valsa Lenta" e "Lisboa - Livro de Bordo" mereceram a atenção do júri por revelarem o "exemplar prosador que os assina"

1998 O arquitecto Eduardo Souto Moura trouxe, pela primeira vez, o Prémio Pessoa para o campo da Arquitectura. Os motivos imediatos para a distinção vieram dos seus projectos de reformulação interna da Alfândega do Porto, assim como da recuperação da Pousada do Bouro. Elogiaram a "linguagem carrehada de riqueza expressiva".

1999 O poeta Manuel Alegre e o fotógrafo José Manuel Rodrigues conseguiram a proeza de ser vencedores ex-aequo do Prémio Pessoa. O primeiro pela sua "Obra Poética" acabada de publicar. O segundo pela "afirmação criadora" de um vasto conjunto de trabalhos, de uma carreira iniciada na Holanda

2000 O compositor Emmanuel Nunes é um dos autores comtemporâneos de maior projecção internacional. Foi esta "personalidade criativa profundamente original e um percurso de extrema coerência" que lhe valeram o Prémio Pessoa

2001 O cineasta João Bénard da Costa é um marco na história do cinema em Portugal. O seu trabalho na "divulgação da grande cinematografia internacional" e "no estudo e conhecimento do cinema português" foram as principais razões apontadas para ter sido o vencedor

2002 O investigador Manuel Sobrinho Simões foi distinguido pelos seus méritos como investigador na área da oncologia, mas também por ser "o líder de uma equipa de cientistas de excelência". A sua intervenção cultural no Porto e o seu "exemplar exercício de cidadania" foram outros dos motivos destacados pelo júri

2003 O constitucionalista José Gomes Canotilho, tido como um dos pais da Constituição democrática portuguesa, foi a escolha do júri em 2003. O motivo mais próximo foi a publicação de obras de referência em matéria jurídica, assim como o seu apoio na definição constitucional dos países de língua oficial portuguesa

2004 O escritor Mário Cláudio foi premiado pela publicação de duas obras: "Gémeos" e "Triunfo do Amor Português". A "mestria da língua, a preocupação historiográfica e a extraordinária invenção narrativa" foram algumas das características do autor que o júri distinguiu.

2005 O actor e encenador Luís Miguel Cintra trouxe o teatro, pela primeira vez, para a lista de premiados do Prémio Pessoa. Em Cintra, quis o júri salientar o trabalho desenvolvido no Teatro da Cornucópia, assim como o "percurso exemplar" de actor e encenador

2006 O investigador António Câmara e os progressos na àrea das tecnologias de informação aplicada a àreas como a Medicina ou às telecomunicações foram motivo de destaque para o júri do Prémio Pessoa.

2007 A historiadora Irene Flunser Pimentel e os seus trabalhos sobre o Estado Novo e a II Guerra Mundial "revelam um notável esforço de rifos intelectual e de objectividade académica". Foi a quinta mulher a merecer o Prémio Pessoa

2008 O arquitecto Carrilho da Graça foi autor, no ano passado, do projecto de recuperação do edifício que alberga o Museu do Oriente. Esta obra, assim como os seus 30 anos de uma Arquitectura de "grande rigor e coerência" mereceram a atenção do júri e a distinção com o Prémio Pessoa

Os onze membros do júri que decidem o próximo vencedor do Prémio Pessoa já estão reunidos, no Palácio de Seteais. A decisão só é revelada amanhã, num prémio sem favoritos à partida, nem candidaturas oficiais, nem tão pouco fugas de informação.

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