CDS-PP: Concelhia de Lisboa

23-12-2009
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O reeleito líder José Manuel Rodrigues diz que a coligação do CDS-PP será com o eleitorado. E acusou o PSD-M de «estar sem rumo» O reeleito líder do CDS-PP Madeira, José Manuel Rodrigues, deixou ontem bem claro que o seu partido «não fará alianças com ninguém». A «nossa coligação será com os madeirenses e portosantenses». Falando no final do XI Congresso Regional, que ontem terminou no Paul do Mar, José Manuel Rodrigues voltou a tecer duras críticas ao modelo de desenvolvimento que tem vindo a ser seguido pelo Governo Regional, tendo salientado que o mesmo já está «esgotado». O que, no seu entender, tem conduzido à estagnação da economia da Madeira e ao surgimento de um sentimento de «desconfiança sobre a economia regional». Sempre com as baterias apontadas à governação do PSD, José Manuel Rodrigues defendeu a adopção de um modelo de desenvolvimento regional que gere mais receitas e que aposte mais nas pessoas. Uma das razões que, na sua opinião, conduziu à estagnação económica regional, foi precisamente o facto de não terem existido «por detrás do betão políticas sociais». Como exemplo disso referiu o ensino, uma área onde a Madeira tem aquele que é considerado o «melhor parque» ao nível nacional, mas onde os resultados obtidos pelos alunos continuam a ser os «piores» de Portugal. «Basta de confundir investimento com cimento e cimento com desenvolvimento», frisou, acrescentando que «as pessoas devem estar em primeiro lugar». Durante o seu discurso José Manuel Rodrigues acusou ainda o partido do poder, o PSD, de «estar sem rumo» e apelou a Sócrates para que «não confunda a Madeira com Alberto João Jardim, nem com o PSD». A dívida da Madeira, que segundo o líder do CDS-PP/M atingirá no final deste ano 1.500 milhões de euros, assim como a questão da unidade diferenciada, tantas vezes defendida por Alberto João Jardim, foram outras matérias abordadas, tendo José Manuel Rodrigues questionado em relação a esta matéria o que é que o PSD e o Governo Regional o que «andaram a fazer em 30 anos de Autonomia que ainda não conseguiram ter um sistema fiscal próprio». Quanto ao futuro José Manuel Rodrigues, que criticou ainda o Executivo de José Sócrates pelo facto deste não conseguir controlar a despesa pública e continuar a «desbaratar» o aumento das receitas «fiscais geradas à custa dos contribuintes», afirmou que a aposta passa por apresentar ao eleitorado madeirense um projecto alternativo que responda aos desafios e oportunidades do século XXI, credibilize a política regional, resolva os problemas com que se debatem as populações e promova um desenvolvimento sustentado da Madeira. Para isso José Manuel Rodrigues conta com o apoio da nova equipa eleita neste congresso que, segundo o próprio líder, ficou «marcado pela renovação». É «preciso dar lugar aos mais novos e foi isso que fizemos», frisou, acrescentando que pela primeira vez na história do CDS-PP/M foi eleita uma mulher para a vice-presidência do partido - Rita Fernandes. Além da "vice" Rita Fernandes e de José Manuel Rodrigues, eleito por esmagadora maioria, a Comissão Política Regional integra ainda os seguintes vice-presidentes: Lopes da Fonseca, Carlos Alberto Fernandes e João Santos Freitas. Como secretário geral foi eleito Lino Abreu. Para a presidência da Mesa do Congresso Regional foi eleita Maria Eugénia Santa Clara Gomes e para a Comissão de Fiscalização e Disciplina Teófilo Cunha. Já para presidente do Conselho Regional foi eleito Maurílio Velosa Mendes. Cabral Fernandes e Luciano Homem de Gouveia são dois dos históricos que integram o Conselho Regional. - Diário de Notícias (Madeira)

O reeleito líder José Manuel Rodrigues diz que a coligação do CDS-PP será com o eleitorado. E acusou o PSD-M de «estar sem rumo» O reeleito líder do CDS-PP Madeira, José Manuel Rodrigues, deixou ontem bem claro que o seu partido «não fará alianças com ninguém». A «nossa coligação será com os madeirenses e portosantenses». Falando no final do XI Congresso Regional, que ontem terminou no Paul do Mar, José Manuel Rodrigues voltou a tecer duras críticas ao modelo de desenvolvimento que tem vindo a ser seguido pelo Governo Regional, tendo salientado que o mesmo já está «esgotado». O que, no seu entender, tem conduzido à estagnação da economia da Madeira e ao surgimento de um sentimento de «desconfiança sobre a economia regional». Sempre com as baterias apontadas à governação do PSD, José Manuel Rodrigues defendeu a adopção de um modelo de desenvolvimento regional que gere mais receitas e que aposte mais nas pessoas. Uma das razões que, na sua opinião, conduziu à estagnação económica regional, foi precisamente o facto de não terem existido «por detrás do betão políticas sociais». Como exemplo disso referiu o ensino, uma área onde a Madeira tem aquele que é considerado o «melhor parque» ao nível nacional, mas onde os resultados obtidos pelos alunos continuam a ser os «piores» de Portugal. «Basta de confundir investimento com cimento e cimento com desenvolvimento», frisou, acrescentando que «as pessoas devem estar em primeiro lugar». Durante o seu discurso José Manuel Rodrigues acusou ainda o partido do poder, o PSD, de «estar sem rumo» e apelou a Sócrates para que «não confunda a Madeira com Alberto João Jardim, nem com o PSD». A dívida da Madeira, que segundo o líder do CDS-PP/M atingirá no final deste ano 1.500 milhões de euros, assim como a questão da unidade diferenciada, tantas vezes defendida por Alberto João Jardim, foram outras matérias abordadas, tendo José Manuel Rodrigues questionado em relação a esta matéria o que é que o PSD e o Governo Regional o que «andaram a fazer em 30 anos de Autonomia que ainda não conseguiram ter um sistema fiscal próprio». Quanto ao futuro José Manuel Rodrigues, que criticou ainda o Executivo de José Sócrates pelo facto deste não conseguir controlar a despesa pública e continuar a «desbaratar» o aumento das receitas «fiscais geradas à custa dos contribuintes», afirmou que a aposta passa por apresentar ao eleitorado madeirense um projecto alternativo que responda aos desafios e oportunidades do século XXI, credibilize a política regional, resolva os problemas com que se debatem as populações e promova um desenvolvimento sustentado da Madeira. Para isso José Manuel Rodrigues conta com o apoio da nova equipa eleita neste congresso que, segundo o próprio líder, ficou «marcado pela renovação». É «preciso dar lugar aos mais novos e foi isso que fizemos», frisou, acrescentando que pela primeira vez na história do CDS-PP/M foi eleita uma mulher para a vice-presidência do partido - Rita Fernandes. Além da "vice" Rita Fernandes e de José Manuel Rodrigues, eleito por esmagadora maioria, a Comissão Política Regional integra ainda os seguintes vice-presidentes: Lopes da Fonseca, Carlos Alberto Fernandes e João Santos Freitas. Como secretário geral foi eleito Lino Abreu. Para a presidência da Mesa do Congresso Regional foi eleita Maria Eugénia Santa Clara Gomes e para a Comissão de Fiscalização e Disciplina Teófilo Cunha. Já para presidente do Conselho Regional foi eleito Maurílio Velosa Mendes. Cabral Fernandes e Luciano Homem de Gouveia são dois dos históricos que integram o Conselho Regional. - Diário de Notícias (Madeira)

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