Quando se comemora o 91° aniversário do Armistício de 1918, encontrei esta tocante história de um jazigo esquecido nos arredores de Lyon, em La Mulatière, que acolheu os corpos dos combatentes muçulmanos franceses mortos durante a I Guerra Mundial.Quando se discute a integração dos muçulmanos na Europa (e a construção de minaretes na Suiça) convém lembrar que não é de agora, houve os "metrailleurs" senegaleses na II Guerra, como houve muçulmanos na I Guerra que morreram pela França. Para morrerem em combate, não tiveram problemas de integração. Também não é de agora, felizmente, que há quem lute para que os muçulmanos sejam respeitados como os demais. Na época foi o "maire" do município de La Mulatière, Paul Nas, quem assegurou que os muçulmanos eram enterrados segundo os rituais islâmicos, e bateu-se para que fosse construído o jazigo, que só foi concluído em 1936 (entretanto esquecido sob as ervas, e redescoberto em 2006 pelo historiador amador Frédéric Couffin).
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Quando se comemora o 91° aniversário do Armistício de 1918, encontrei esta tocante história de um jazigo esquecido nos arredores de Lyon, em La Mulatière, que acolheu os corpos dos combatentes muçulmanos franceses mortos durante a I Guerra Mundial.Quando se discute a integração dos muçulmanos na Europa (e a construção de minaretes na Suiça) convém lembrar que não é de agora, houve os "metrailleurs" senegaleses na II Guerra, como houve muçulmanos na I Guerra que morreram pela França. Para morrerem em combate, não tiveram problemas de integração. Também não é de agora, felizmente, que há quem lute para que os muçulmanos sejam respeitados como os demais. Na época foi o "maire" do município de La Mulatière, Paul Nas, quem assegurou que os muçulmanos eram enterrados segundo os rituais islâmicos, e bateu-se para que fosse construído o jazigo, que só foi concluído em 1936 (entretanto esquecido sob as ervas, e redescoberto em 2006 pelo historiador amador Frédéric Couffin).