O Cachimbo de Magritte: Ifigénia na Táurida

26-01-2011
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Sugestão para passar duas horas longe (ou talvez não...) do som e da fúria que nos cercam: Ifigénia na Táurida, de Goethe, em cena na Cornucópia. A peça, quase sem acção, com escassas personagens, cheia de monólogos e "máximas moralizantes", na opinião de um dos seus primeiros críticos, retoma um mito clássico. O grande poeta alemão escreveu-a para a corte de Weimar em 1787 e a corte de Weimar achou-a aborrecida, o que, vindo da corte de Weimar, é dizer muito. Uma prova de fogo para os actores, portanto. Beatriz Batarda mostra que é uma das melhores da sua geração, Luís Miguel Cintra dorme um pouco sobre os merecidos louros. A encenação, densa e despojada, é simplesmente brilhante. O programa, como sempre, uma pequena jóia de erudição. Frederico Lourenço traduz.


Sugestão para passar duas horas longe (ou talvez não...) do som e da fúria que nos cercam: Ifigénia na Táurida, de Goethe, em cena na Cornucópia. A peça, quase sem acção, com escassas personagens, cheia de monólogos e "máximas moralizantes", na opinião de um dos seus primeiros críticos, retoma um mito clássico. O grande poeta alemão escreveu-a para a corte de Weimar em 1787 e a corte de Weimar achou-a aborrecida, o que, vindo da corte de Weimar, é dizer muito. Uma prova de fogo para os actores, portanto. Beatriz Batarda mostra que é uma das melhores da sua geração, Luís Miguel Cintra dorme um pouco sobre os merecidos louros. A encenação, densa e despojada, é simplesmente brilhante. O programa, como sempre, uma pequena jóia de erudição. Frederico Lourenço traduz.

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