O Cachimbo de Magritte: Tiro ao alvo: mira nos judeus

26-01-2011
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Leio, graças aos bons préstimos do Nuno Lobo, aqui mesmo em baixo, a seguinte transcrição, no «Público», das declarações de Saramago na promoção daquela coisa: «Os católicos pouco ligam ao Antigo Testamento. Quem se poderá incomodar serão os judeus. "Não é contra Deus que escrevo, uma vez que Ele não existe. É contra as religiões. Para que servem as religiões? Não servem para aproximar as pessoas. Nunca serviram."»É totalmente irrelevante o que possa dizer Saramago sobre a relação dos católicos com o Antigo Testamento. Manifestamente, ele sabe dos primeiros e do segundo o que eu sei sobre Tsunamis.Já sobre quem ele diz que visa, quando atira, a coisa é diferente. E considerando que no dia 13 de Outubro de 2003, em entrevista ao jornal «O Globo», em São Paulo, fez afirmações como esta: os judeus não merecem «simpatia pelo sofrimento que passaram durante o Holocausto», ou, citado no mesmo «Globo», já antes, em 20 de Abril de 2002: os judeus estão «contaminados pela monstruosa e enraizada certeza de que neste catastrófico e absurdo mundo existe um povo eleito por Deus e que, por tanto, estão automaticamente justificadas e autorizadas... todas as acções próprias». Considerando... percebe-se melhor contra quem atira o Nóbel da Literartura.Como é evidente, é absolutamente despropositada e exagerada a minha convicção de que Saramago é visceralmente anti-semita. Com jeito, ainda o vou ouvir dizer que até tem amigos judeus.


Leio, graças aos bons préstimos do Nuno Lobo, aqui mesmo em baixo, a seguinte transcrição, no «Público», das declarações de Saramago na promoção daquela coisa: «Os católicos pouco ligam ao Antigo Testamento. Quem se poderá incomodar serão os judeus. "Não é contra Deus que escrevo, uma vez que Ele não existe. É contra as religiões. Para que servem as religiões? Não servem para aproximar as pessoas. Nunca serviram."»É totalmente irrelevante o que possa dizer Saramago sobre a relação dos católicos com o Antigo Testamento. Manifestamente, ele sabe dos primeiros e do segundo o que eu sei sobre Tsunamis.Já sobre quem ele diz que visa, quando atira, a coisa é diferente. E considerando que no dia 13 de Outubro de 2003, em entrevista ao jornal «O Globo», em São Paulo, fez afirmações como esta: os judeus não merecem «simpatia pelo sofrimento que passaram durante o Holocausto», ou, citado no mesmo «Globo», já antes, em 20 de Abril de 2002: os judeus estão «contaminados pela monstruosa e enraizada certeza de que neste catastrófico e absurdo mundo existe um povo eleito por Deus e que, por tanto, estão automaticamente justificadas e autorizadas... todas as acções próprias». Considerando... percebe-se melhor contra quem atira o Nóbel da Literartura.Como é evidente, é absolutamente despropositada e exagerada a minha convicção de que Saramago é visceralmente anti-semita. Com jeito, ainda o vou ouvir dizer que até tem amigos judeus.

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