O Cachimbo de Magritte: Algumas reacções, ou talvez não, ao que escrevi ontem no i

28-12-2009
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1. Se eu não conhecesse a queda do Pedro Marques Lopes para responder por indirectas, diria que este momento Gabriel Alves me é destinado. Mas não pode ser. Até tem um link.2. Fatalmente menos original, o Vasco Campilho também tenta o seu momento Gabriel Alves. Quer marcar golos ao centro (usemos a obrigatória metáfora futebolística) e depois chamar-lhe liberalismo. Não dá. Eu explico: ao centro é o pontapé de saída, os golos marcam-se nas duas coisas esquistas que estão na pontinha do campo.3. O Paulo Gorjão "gostava de ter ouvido isto - a tempo e horas, quando ainda fazia alguma diferença - entre Maio de 2008 e Setembro de 2009". Devia informar-se melhor antes de chutar ao lado (continuemos no futebol). Não o ouviu, e não tinha que o ouvir, porque foi dito em sede própria. O mundo não se resume ao seu umbigo. Enquanto ele passou o ano em campanha contra Manuela Ferreira Leite, houve quem discutisse estas coisas dentro do partido. No Instituto Sá Carneiro, por exemplo. Lamento que não tenhamos feito "alguma diferença", mas lamento ainda mais que outros se recusem a votar no PSD quando os seus candidatos ficam fora de S. Bento. Como fez o Paulo Gorjão. Nem o mundo se resume ao seu umbigo nem o partido se resume ao meu. De mim, contudo, ninguém dirá que me preocupava mais a sucessão no PSD do que a derrota do PS. 4. Um comentador do ABC do Paulo Mascarenhas recorda que o PSD deixou o Governo em 1995. É, pois, incorrecto dizer que o PSD esteve dois anos no poder nos últimos vinte. Tem razão. Aqui fica a errata.5. Camarada Marcelo, as barbas são um tributo à ortodoxia ideológica. Sou conservador-liberal por dentro, mas disfarço-me de social-democrata por fora. Hasta la victoria.


1. Se eu não conhecesse a queda do Pedro Marques Lopes para responder por indirectas, diria que este momento Gabriel Alves me é destinado. Mas não pode ser. Até tem um link.2. Fatalmente menos original, o Vasco Campilho também tenta o seu momento Gabriel Alves. Quer marcar golos ao centro (usemos a obrigatória metáfora futebolística) e depois chamar-lhe liberalismo. Não dá. Eu explico: ao centro é o pontapé de saída, os golos marcam-se nas duas coisas esquistas que estão na pontinha do campo.3. O Paulo Gorjão "gostava de ter ouvido isto - a tempo e horas, quando ainda fazia alguma diferença - entre Maio de 2008 e Setembro de 2009". Devia informar-se melhor antes de chutar ao lado (continuemos no futebol). Não o ouviu, e não tinha que o ouvir, porque foi dito em sede própria. O mundo não se resume ao seu umbigo. Enquanto ele passou o ano em campanha contra Manuela Ferreira Leite, houve quem discutisse estas coisas dentro do partido. No Instituto Sá Carneiro, por exemplo. Lamento que não tenhamos feito "alguma diferença", mas lamento ainda mais que outros se recusem a votar no PSD quando os seus candidatos ficam fora de S. Bento. Como fez o Paulo Gorjão. Nem o mundo se resume ao seu umbigo nem o partido se resume ao meu. De mim, contudo, ninguém dirá que me preocupava mais a sucessão no PSD do que a derrota do PS. 4. Um comentador do ABC do Paulo Mascarenhas recorda que o PSD deixou o Governo em 1995. É, pois, incorrecto dizer que o PSD esteve dois anos no poder nos últimos vinte. Tem razão. Aqui fica a errata.5. Camarada Marcelo, as barbas são um tributo à ortodoxia ideológica. Sou conservador-liberal por dentro, mas disfarço-me de social-democrata por fora. Hasta la victoria.

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