Governo cria fundo de cobertura de risco sistémico para o sistema financeiro

08-06-2010
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“Será criado um fundo de cobertura de risco sistémico, numa perspectiva de responsabilidade de longo prazo, reforçando a capacidade de acomodação de eventos adversos de grandes proporções”, revelou o Governo no GOP 2010-2013.

Questionado pela agência Lusa, o Ministério das Finanças ainda não esclareceu quem é que vai contribuir para a capitalização deste fundo, se será o Estado, as instituições financeiras, ou ambos.

Apesar de ainda não haver mais informações sobre o novo fundo, à criação do mesmo não deverão ter sido alheios os casos do Banco Português de Negócios (BPN) e do Banco Privado Português (BPP), que no momento mais crítico da crise financeira (Outono de 2008, após a falência do norte-americano Lehman Brothers) entraram em colapso, obrigando à intervenção estatal.

No BPN, a opção do Governo passou pela nacionalização - o processo de reprivatização está em curso -, ao passo que, no BPP, a solução encontrada passou pela intervenção do Banco de Portugal no banco criado por João Rendeiro, assumindo a sua gestão e decretando o congelamento das contas dos clientes, que continuam sem acesso às suas poupanças.

Esta medida, aliada à reestruturação do sistema de supervisão financeira - também mencionada no GOP -, engloba as políticas do Governo para o reforço da solidez do sistema financeiro português.

“Será criado um fundo de cobertura de risco sistémico, numa perspectiva de responsabilidade de longo prazo, reforçando a capacidade de acomodação de eventos adversos de grandes proporções”, revelou o Governo no GOP 2010-2013.

Questionado pela agência Lusa, o Ministério das Finanças ainda não esclareceu quem é que vai contribuir para a capitalização deste fundo, se será o Estado, as instituições financeiras, ou ambos.

Apesar de ainda não haver mais informações sobre o novo fundo, à criação do mesmo não deverão ter sido alheios os casos do Banco Português de Negócios (BPN) e do Banco Privado Português (BPP), que no momento mais crítico da crise financeira (Outono de 2008, após a falência do norte-americano Lehman Brothers) entraram em colapso, obrigando à intervenção estatal.

No BPN, a opção do Governo passou pela nacionalização - o processo de reprivatização está em curso -, ao passo que, no BPP, a solução encontrada passou pela intervenção do Banco de Portugal no banco criado por João Rendeiro, assumindo a sua gestão e decretando o congelamento das contas dos clientes, que continuam sem acesso às suas poupanças.

Esta medida, aliada à reestruturação do sistema de supervisão financeira - também mencionada no GOP -, engloba as políticas do Governo para o reforço da solidez do sistema financeiro português.

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