Não deixa de ser surpreendente a indigência argumentativa (quase, quase insultuosa) de apoiantes de Passos Coelho - agora, a respeito da entrevista de Rangel. É quase confrangedor ver como se entra numa espécie de delírio que nada tem que ver com o conteúdo da entrevista: as "capacidades teatrais"(!), o "caricaturar"(!), o "farisaísmo", etc. Note-se como a expressão "técnica retórica" (de resto, com um tom de displicência boçal) é usada para desqualificar Rangel. Salta aos olhos que o falante usa as palavras como adornos vazios, isto é, usa-as desconhecendo os seus significados. Ora, ouçam.
Categorias
Entidades
Não deixa de ser surpreendente a indigência argumentativa (quase, quase insultuosa) de apoiantes de Passos Coelho - agora, a respeito da entrevista de Rangel. É quase confrangedor ver como se entra numa espécie de delírio que nada tem que ver com o conteúdo da entrevista: as "capacidades teatrais"(!), o "caricaturar"(!), o "farisaísmo", etc. Note-se como a expressão "técnica retórica" (de resto, com um tom de displicência boçal) é usada para desqualificar Rangel. Salta aos olhos que o falante usa as palavras como adornos vazios, isto é, usa-as desconhecendo os seus significados. Ora, ouçam.