O Cachimbo de Magritte: "Cuspir na sopa"

28-12-2009
marcar artigo


Não conheço a expressão “cuspir na sopa”. Já vi, isso sim, um amigo meu, num restaurante, simular que cuspia numa das várias travessas que chegavam à mesa, como quem diz: “Este é o meu!” Oiço também falar de empregados de restaurante ou hotel que cospem nos cozinhados ou nos pratos que vão ser servidos a um cliente de que não gostam, suponho eu. Há ainda, aquele acto inteligentíssimo, de quem cospe para o alto, acabando por ser vítima do seu próprio cuspo. Depois, há o ditado, bem conhecido, “cuspir na mão que nos deu de comer”, uma denúncia da ingratidão com que uns por vezes tratam outros que foram em seu auxílio. Mas em nenhuma desta situações consigo vislumbrar uma relação com o post que escrevi em baixo. Logo, não compreendo o motivo que levou a jugular Ana Matos Pires a linkar o meu post com a afirmação: “É, é isso e cuspir na sopa.” A deselegância e falta de educação denunciada pelo acto de “cuspir na sopa” não é diferente do uso arbitrário da expressão, pelo que suspeito que a Ana Matos Pires é apenas mais uma vítima da necessidade que determina que os corpos caiam.


Não conheço a expressão “cuspir na sopa”. Já vi, isso sim, um amigo meu, num restaurante, simular que cuspia numa das várias travessas que chegavam à mesa, como quem diz: “Este é o meu!” Oiço também falar de empregados de restaurante ou hotel que cospem nos cozinhados ou nos pratos que vão ser servidos a um cliente de que não gostam, suponho eu. Há ainda, aquele acto inteligentíssimo, de quem cospe para o alto, acabando por ser vítima do seu próprio cuspo. Depois, há o ditado, bem conhecido, “cuspir na mão que nos deu de comer”, uma denúncia da ingratidão com que uns por vezes tratam outros que foram em seu auxílio. Mas em nenhuma desta situações consigo vislumbrar uma relação com o post que escrevi em baixo. Logo, não compreendo o motivo que levou a jugular Ana Matos Pires a linkar o meu post com a afirmação: “É, é isso e cuspir na sopa.” A deselegância e falta de educação denunciada pelo acto de “cuspir na sopa” não é diferente do uso arbitrário da expressão, pelo que suspeito que a Ana Matos Pires é apenas mais uma vítima da necessidade que determina que os corpos caiam.

marcar artigo