Há uma corrente muito ideológica e nada filosófica, cada vez mais dominante na opinião pública, empenhadíssima em destruir tudo aquilo que o Ocidente construiu durante duas ou três dezenas de séculos. Destroem coisas sérias mas também coisas menos sérias. A análise nunca é dirigida à coisa em si mas apenas ao que ela representa culturalmente: gosta-se tanto agora de um deputado do PSD sem gravata como certamente se gostou antes de uma mulher com gravata. A gravata é de somenos. O objectivo é mesmo destruir.
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Há uma corrente muito ideológica e nada filosófica, cada vez mais dominante na opinião pública, empenhadíssima em destruir tudo aquilo que o Ocidente construiu durante duas ou três dezenas de séculos. Destroem coisas sérias mas também coisas menos sérias. A análise nunca é dirigida à coisa em si mas apenas ao que ela representa culturalmente: gosta-se tanto agora de um deputado do PSD sem gravata como certamente se gostou antes de uma mulher com gravata. A gravata é de somenos. O objectivo é mesmo destruir.