A candidatura de Passos Coelho à liderança do PSD, claro. Há um ano que estava a ser preparada pelo próprio, pelo DN, pelo patrono e pelos moços de recados. A única dúvida é mesmo se ele deixou de ser candidato, por um mero instante, depois das últimas directas. Mas ainda bem que avança já, sem cálculos nem adversários. Tão solitária consciência do destino vai dar-nos a possibilidade inestimável, e provavelmente breve, de o avaliar sem comparações. Compará-lo a outros candidatos seria emprestar-lhe alguma metafísica. Um risco fenomenológico, pois não se compara o ser e o nada.Por enquanto, atirando-se a coisas mais imediatas do que A Montanha Mágica e outros romances de Verão, ainda o veremos tal como é: a mítica abstracção, inexistente na natureza, do vazio absoluto.
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A candidatura de Passos Coelho à liderança do PSD, claro. Há um ano que estava a ser preparada pelo próprio, pelo DN, pelo patrono e pelos moços de recados. A única dúvida é mesmo se ele deixou de ser candidato, por um mero instante, depois das últimas directas. Mas ainda bem que avança já, sem cálculos nem adversários. Tão solitária consciência do destino vai dar-nos a possibilidade inestimável, e provavelmente breve, de o avaliar sem comparações. Compará-lo a outros candidatos seria emprestar-lhe alguma metafísica. Um risco fenomenológico, pois não se compara o ser e o nada.Por enquanto, atirando-se a coisas mais imediatas do que A Montanha Mágica e outros romances de Verão, ainda o veremos tal como é: a mítica abstracção, inexistente na natureza, do vazio absoluto.