CDS acusa BE de "salvar o Governo" e apoiar parcerias público-privadas

31-05-2010
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“Caiu neste debate a máscara ao Bloco de Esquerda e ficou à vista a enorme hipocrisia política com que o Bloco de Esquerda vem a este debate”, disse o líder da bancada democrata cristã, Pedro Mota Soares.

“Provavelmente alguém ainda vos vai dizer ‘Melos e Louçã, a mesma luta’”, afirmou, sublinhando que há um ano o BE deu uma conferência de imprensa atacando as PPP e dizendo que “cada contribuinte ia pagar mais dois mil euros de impostos para financiar estes grandes negócios privados”.

Pedro Mota Soares exibiu ainda um artigo escrito em 2009 pelo deputado bloquista Heitor de Sousa, intitulado “com TGV e bolos, se enganam os tolos”.

O líder da bancada do BE, José Manuel Pureza, contra-atacou, afirmando que o debate deixa, por outro lado, “claro”, que “o real propósito do CDS” era atacar o Bloco.

“E em matéria de companhias, eu não vou responder à bancada do CDS, porque, desse ponto de vista, as companhias políticas e económicas da bancada do CDS teriam muito aqui a ser colocadas”, disse.

“Aquilo que é verdadeiramente claro, todo o pais sabe, é que o CDS votou a fazer de todas as parcerias público privadas e vem agora, com uma enorme hipocrisia política, suscitar esta questão absolutamente pontual”, argumentou, acusando os democratas cristãos de não terem “autoridade moral ou política” nesta matéria.

Pedro Mota Soares insistiu que o “real propósito do CDS nesta matéria é suspender, adiar, uma obra pública que vai fazer com que os portugueses paguem mais impostos, vai fazer com que a economia tenha ainda mais dificuldades”.

“Qual é o real propósito do Bloco de Esquerda em salvar seis parcerias público privadas que há um ano diabolizava, e, mais importante que isso, em salvar os investidores das PPP, mas, sobretudo, em salvar o Governo que os senhores dizem que estão a combater”, questionou.

“É infelizmente ‘blá, blá, blá’”, acrescentou.

Pelo PCP, o deputado Bruno Dias qualificou de “lamentável” o “espectáculo de hipocrisia política do CDS”.

“Só neste Orçamento do Estado, viabilizado pelo CDS, há 750 milhões para parcerias público privadas, que agora vêm esconjurar”, afirmou.

“Um decreto-lei do PS negociado pelo PS e renegociado em 2005, uma parceria público privada que tem no seu decreto de lei três assinaturas, primeiro ministro Santana Lopes, ministro António Mexia, ministro Bagão Félix [CDS]”, apontou.

“Caiu neste debate a máscara ao Bloco de Esquerda e ficou à vista a enorme hipocrisia política com que o Bloco de Esquerda vem a este debate”, disse o líder da bancada democrata cristã, Pedro Mota Soares.

“Provavelmente alguém ainda vos vai dizer ‘Melos e Louçã, a mesma luta’”, afirmou, sublinhando que há um ano o BE deu uma conferência de imprensa atacando as PPP e dizendo que “cada contribuinte ia pagar mais dois mil euros de impostos para financiar estes grandes negócios privados”.

Pedro Mota Soares exibiu ainda um artigo escrito em 2009 pelo deputado bloquista Heitor de Sousa, intitulado “com TGV e bolos, se enganam os tolos”.

O líder da bancada do BE, José Manuel Pureza, contra-atacou, afirmando que o debate deixa, por outro lado, “claro”, que “o real propósito do CDS” era atacar o Bloco.

“E em matéria de companhias, eu não vou responder à bancada do CDS, porque, desse ponto de vista, as companhias políticas e económicas da bancada do CDS teriam muito aqui a ser colocadas”, disse.

“Aquilo que é verdadeiramente claro, todo o pais sabe, é que o CDS votou a fazer de todas as parcerias público privadas e vem agora, com uma enorme hipocrisia política, suscitar esta questão absolutamente pontual”, argumentou, acusando os democratas cristãos de não terem “autoridade moral ou política” nesta matéria.

Pedro Mota Soares insistiu que o “real propósito do CDS nesta matéria é suspender, adiar, uma obra pública que vai fazer com que os portugueses paguem mais impostos, vai fazer com que a economia tenha ainda mais dificuldades”.

“Qual é o real propósito do Bloco de Esquerda em salvar seis parcerias público privadas que há um ano diabolizava, e, mais importante que isso, em salvar os investidores das PPP, mas, sobretudo, em salvar o Governo que os senhores dizem que estão a combater”, questionou.

“É infelizmente ‘blá, blá, blá’”, acrescentou.

Pelo PCP, o deputado Bruno Dias qualificou de “lamentável” o “espectáculo de hipocrisia política do CDS”.

“Só neste Orçamento do Estado, viabilizado pelo CDS, há 750 milhões para parcerias público privadas, que agora vêm esconjurar”, afirmou.

“Um decreto-lei do PS negociado pelo PS e renegociado em 2005, uma parceria público privada que tem no seu decreto de lei três assinaturas, primeiro ministro Santana Lopes, ministro António Mexia, ministro Bagão Félix [CDS]”, apontou.

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