Entre as brumas da memória: It was a long way to Luang Prabang

05-08-2010
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Fui escrevendo isto nos aviões, completei agora já em terra. Pode ser que amanhã haja mais...Duas horas de sono, despertar às 4h15, primeira paragem em Madrid, o prazer de comprar El País e de ler o Babelia em papel. Segunda etapa em curso - longa, muito longa, terão sido doze horas quando aterrarmos em Bangkok. Faltam neste momento mais ou menos três, penso que estaremos por cima da Índia, houve tempo para dormir, para ler mais umas dezenas de páginas sobre o Laos («o país mais bombardeado do mundo», Lonely Planet dixit) e para tirar proveito da excelência do serviço da Thai, há muito desaparecida das companhias aéreas ocidentais (na foto, as hospedeiras).Portugal estaria já mais ou menos entre parêntesis não se tivesse dado o caso de não resistir ao título da leitura de uma vizinha do lado: «José Manuel Pureza, um “católico tresmalhado”», «cristão de inspiração marxista». Lá lhe pedi a Visão e regressei durante dez minutos aos «istas» e aos «ismos», mas arrumei-os rapidamente.(Sábado, 19h de Lisboa)Depois de algumas horas no gigantesco aeroporto de Bangkok, uma espécie de Centro Comercial do qual o Eng. Belmiro não desdenharia, última etapa, agora num avião a hélice um pouco manhoso, mas não há-de ser nada…(Domingo, 3h de Lisboa)Finalmente em Luang Prabang, em merecido descanso antes do primeiro passeio - em tuc tuc. Tudo isto parece paupérrimo, mas deve ter havido por aqui uns saltos tecnológicos porque não existe ar condicionado no hotel (que bem preciso era…), mas há wireless impecável e gratuito em todos os quartos, bem melhor do que o que me calhou em sorte, há três meses, em Paris. È assim…(Domingo, 6,20 de Lisboa)


Fui escrevendo isto nos aviões, completei agora já em terra. Pode ser que amanhã haja mais...Duas horas de sono, despertar às 4h15, primeira paragem em Madrid, o prazer de comprar El País e de ler o Babelia em papel. Segunda etapa em curso - longa, muito longa, terão sido doze horas quando aterrarmos em Bangkok. Faltam neste momento mais ou menos três, penso que estaremos por cima da Índia, houve tempo para dormir, para ler mais umas dezenas de páginas sobre o Laos («o país mais bombardeado do mundo», Lonely Planet dixit) e para tirar proveito da excelência do serviço da Thai, há muito desaparecida das companhias aéreas ocidentais (na foto, as hospedeiras).Portugal estaria já mais ou menos entre parêntesis não se tivesse dado o caso de não resistir ao título da leitura de uma vizinha do lado: «José Manuel Pureza, um “católico tresmalhado”», «cristão de inspiração marxista». Lá lhe pedi a Visão e regressei durante dez minutos aos «istas» e aos «ismos», mas arrumei-os rapidamente.(Sábado, 19h de Lisboa)Depois de algumas horas no gigantesco aeroporto de Bangkok, uma espécie de Centro Comercial do qual o Eng. Belmiro não desdenharia, última etapa, agora num avião a hélice um pouco manhoso, mas não há-de ser nada…(Domingo, 3h de Lisboa)Finalmente em Luang Prabang, em merecido descanso antes do primeiro passeio - em tuc tuc. Tudo isto parece paupérrimo, mas deve ter havido por aqui uns saltos tecnológicos porque não existe ar condicionado no hotel (que bem preciso era…), mas há wireless impecável e gratuito em todos os quartos, bem melhor do que o que me calhou em sorte, há três meses, em Paris. È assim…(Domingo, 6,20 de Lisboa)

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