Orçamento: «Avisos de Cavaco são para o PSD», diz a esquerda

13-09-2010
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Cavaco Silva deixou o aviso: segundo as informações que possui não há razão para o Orçamento de Estado não ser aprovado. Em reacção, Vitalino Canas, do Partido Socialista, considera que estas palavras são dirigidas ao PSD.

«As palavras do Presidente da República têm formalmente vários destinatários, entre os quais, naturalmente, o Governo e o PS, mas, do ponto de vista substantivo visam sobretudo o PSD, que tem dramatizado», disse à TSF, acrescentando: «Espero que o PSD escute com toda a atenção as palavras do Presidente da República e que não vá pela via que parecia querer ir».

«Essas palavras do Presidente da República são palavras que merecem a nossa concordância. Têm a ver com a negociação, mas também tem de haver disponibilidade dos outros para negociarem», frisou.

Também o Bloco de Esquerda já reagiu à intervenção de Cavaco Silva e para denunciar o «patrocínio indisfarçado» das políticas do bloco central. «O PR tem vindo a caracterizar o seu mandato por um patrocínio indisfarçado de soluções e políticas do bloco central, entre o PS e o PSD. Uma vez mais, indisfarçadamente, Cavaco Silva está a abrir caminho, quase a impor, que essa seja a solução política para a aprovação do próximo orçamento», declarou o líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, em declarações à agência Lusa.

Também ele diz que o destinatário final é Passos Coelho: «Têm de ser avaliados os resultados que as políticas de bloco central já causaram ao país: desemprego, precariedade, serviços públicos em retracção, estado social em retracção... Creio que não é uma boa solução».

Direita discorda

Diferente leitura tem a direita, começando pelo PSD. Na perspectiva do deputado Pedro Duarte «compete ao Governo criar as condições necessárias para a aprovação do OE».

«As coisas mudaram radicalmente: os portugueses decidiram não dar a maioria absoluta ao PS, obrigando a negociar, ouvir e dialogar com as oposições da forma que considerar mais pertinente», frisou, em declarações à TSF.

Já Nuno Magalhães, do CDS-PP, fala em «crise artificial» e garante que o CDS votará contra o OE: «Jamais poderemos concordar com este OE que, ao que tudo indica, será as continuação do PEC, não irá atacar as despesas como deveria ser e irá continuar nesta pressão fiscal sobre as pequenas e médias empresas e a classe média».

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Cavaco Silva deixou o aviso: segundo as informações que possui não há razão para o Orçamento de Estado não ser aprovado. Em reacção, Vitalino Canas, do Partido Socialista, considera que estas palavras são dirigidas ao PSD.

«As palavras do Presidente da República têm formalmente vários destinatários, entre os quais, naturalmente, o Governo e o PS, mas, do ponto de vista substantivo visam sobretudo o PSD, que tem dramatizado», disse à TSF, acrescentando: «Espero que o PSD escute com toda a atenção as palavras do Presidente da República e que não vá pela via que parecia querer ir».

«Essas palavras do Presidente da República são palavras que merecem a nossa concordância. Têm a ver com a negociação, mas também tem de haver disponibilidade dos outros para negociarem», frisou.

Também o Bloco de Esquerda já reagiu à intervenção de Cavaco Silva e para denunciar o «patrocínio indisfarçado» das políticas do bloco central. «O PR tem vindo a caracterizar o seu mandato por um patrocínio indisfarçado de soluções e políticas do bloco central, entre o PS e o PSD. Uma vez mais, indisfarçadamente, Cavaco Silva está a abrir caminho, quase a impor, que essa seja a solução política para a aprovação do próximo orçamento», declarou o líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, em declarações à agência Lusa.

Também ele diz que o destinatário final é Passos Coelho: «Têm de ser avaliados os resultados que as políticas de bloco central já causaram ao país: desemprego, precariedade, serviços públicos em retracção, estado social em retracção... Creio que não é uma boa solução».

Direita discorda

Diferente leitura tem a direita, começando pelo PSD. Na perspectiva do deputado Pedro Duarte «compete ao Governo criar as condições necessárias para a aprovação do OE».

«As coisas mudaram radicalmente: os portugueses decidiram não dar a maioria absoluta ao PS, obrigando a negociar, ouvir e dialogar com as oposições da forma que considerar mais pertinente», frisou, em declarações à TSF.

Já Nuno Magalhães, do CDS-PP, fala em «crise artificial» e garante que o CDS votará contra o OE: «Jamais poderemos concordar com este OE que, ao que tudo indica, será as continuação do PEC, não irá atacar as despesas como deveria ser e irá continuar nesta pressão fiscal sobre as pequenas e médias empresas e a classe média».

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