Discussão e votação do OE adiadas para 2 e 3 de Novembro

20-10-2010
marcar artigo

Numa tentativa (bem sucedida) de debelar a discussão em torno da ausência do primeiro-ministro no último dia previsto para o debate e votação do Orçamento do Estado (no dia 29, Sócrates tem marcada uma reunião do Conselho Europeu), o Governo chegou esta manhã à conferência de líderes com novas datas.

Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares, propôs a todas as bancadas os dias 2 e 3 de Novembro, antecipando-se às críticas do PSD e de Os Verdes, que já tinham comunicado a Jaime Gama a necessidade de adiar a discussão sobre o Orçamento, inicialmente prevista para os dias 28 e 29.

“O Governo não quer criar uma querela artificial”, apesar de se garantir a presença de José Sócrates na abertura, no debate com todos os grupos parlamentares e na sessão de encerramento e votação, afirmou Lacão.

A proposta do Governo, apresentada por Lacão, obteve a concordância do presidente da Assembleia da República e de todas as bancadas parlamentares. Heloísa Apolónia, de Os Verdes, manifestou o seu agrado pela decisão e notou que o ministro chegou mesmo a “pedir desculpa” ao Parlamento pelo atraso na entrega da proposta do Governo.

Bernardino Soares e José Manuel Pureza, líderes parlamentares do PCP e do Bloco de Esquerda, respectivamente, concordaram com a solução governamental. E Pedro Mota Soares, presidente do grupo do CDS-PP, frisou que Sócrates não poderia deixar de “dar a cara por este Orçamento”.

Somente a bancada do PS, pela voz de Maria Belém, verbalizou algumas reservas quanto ao adiamento. A deputada defendeu que seria possível “conciliar” a reunião do Conselho Europeu com a discussão e votação do OE – algo que se deve à sua “perspectiva feminina”, justificou – e notou que o novo calendário contraria o “aproveitamento do tempo”.

Notícia actualizada às 13h50

Numa tentativa (bem sucedida) de debelar a discussão em torno da ausência do primeiro-ministro no último dia previsto para o debate e votação do Orçamento do Estado (no dia 29, Sócrates tem marcada uma reunião do Conselho Europeu), o Governo chegou esta manhã à conferência de líderes com novas datas.

Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares, propôs a todas as bancadas os dias 2 e 3 de Novembro, antecipando-se às críticas do PSD e de Os Verdes, que já tinham comunicado a Jaime Gama a necessidade de adiar a discussão sobre o Orçamento, inicialmente prevista para os dias 28 e 29.

“O Governo não quer criar uma querela artificial”, apesar de se garantir a presença de José Sócrates na abertura, no debate com todos os grupos parlamentares e na sessão de encerramento e votação, afirmou Lacão.

A proposta do Governo, apresentada por Lacão, obteve a concordância do presidente da Assembleia da República e de todas as bancadas parlamentares. Heloísa Apolónia, de Os Verdes, manifestou o seu agrado pela decisão e notou que o ministro chegou mesmo a “pedir desculpa” ao Parlamento pelo atraso na entrega da proposta do Governo.

Bernardino Soares e José Manuel Pureza, líderes parlamentares do PCP e do Bloco de Esquerda, respectivamente, concordaram com a solução governamental. E Pedro Mota Soares, presidente do grupo do CDS-PP, frisou que Sócrates não poderia deixar de “dar a cara por este Orçamento”.

Somente a bancada do PS, pela voz de Maria Belém, verbalizou algumas reservas quanto ao adiamento. A deputada defendeu que seria possível “conciliar” a reunião do Conselho Europeu com a discussão e votação do OE – algo que se deve à sua “perspectiva feminina”, justificou – e notou que o novo calendário contraria o “aproveitamento do tempo”.

Notícia actualizada às 13h50

marcar artigo