. Estudo: ‘PricewaterhouseCoopers’ faz estimativa para 2007.* João C. Rodrigues.Os jornais diários em Portugal deverão gerar receitas de 222 milhões de euros até ao final de 2007, o que representa uma quebra de 0,7% face a 2006, prevê a consultora PricewaterhouseCoopers no relatório ‘Global Entertainment & Media Outlook 2007 – 2001’, ontem divulgado..Apesar da quebra, o documento avança que as receitas da publicidade deverão crescer 0,9% anualmente até 2011, atingindo os 104 milhões de euros. Ainda assim, o valor é insuficiente para compensar a queda nas receitas da circulação paga (assinaturas e venda em banca), que, mantendo a tendência registada desde 2005, deverá decrescer dos 122 milhões de euros previstos para este ano, para os 113 milhões de euros em 2011. .O lançamento e a expansão dos jornais gratuitos são apontados também como factores que contribuem para a erosão na circulação dos diários pagos um pouco por toda a Europa. O estudo avança dados que comprovam que em Espanha os gratuitos já constituem a maioria das unidades em circulação, enquanto na Dinamarca e em Portugal já representam mais de 30%..REVISTAS A CRESCER.Em sentido contrário ao dos jornais estão as revistas. O segmento deverá gerar receitas de 375 milhões de euros em 2007, o que equivale a um crescimento de 2,6% face a 2006. O documento da PricewaterhouseCoopers estima que este mercado deverá crescer 3,2% ao ano até 2011, altura em que as receitas atingirão os 426 milhões de euros..Esta projecção é sustentada pelo crescimento das receitas publicitárias, que deverão subir 3,7% até 2011, atingindo os 280 milhões de euros..Também ao contrário dos jornais diários, o segmento das revistas verá as receitas da circulação paga subirem dos 135 milhões de euros previstos para este ano, para os 147 milhões em 2011..Apesar do cenário favorável, a Federação Europeia dos Editores de Revistas teme que uma nova directiva europeia, que entra em vigor em 2008, venha ‘arrefecer’ o investimento em publicidade ao proibir a publicação de informações sobre preços sem incluir os termos e as condições em que se aplica. .SAIBA MAIS.- 104 Milhões de euros. É o valor esperado para as receitas resultantes de publicidade dos jornais em 2011, a que corresponde um crescimento de uma taxa anual acumulada de 0,9% . - 375 Milhões de euros. É o valor esperado para as receitas das revistas até ao final deste ano. Com o crescimento das receitas na ordem dos 3,2% ao ano, espera-se que o valor suba para os 426 milhões em 2011. .ESTAGNAÇÃO.O relatório estima que o mercado português deverá estagnar em 2008, para depois regressar à tendência de queda que tem vindo a manifestar desde 2005..ENTREGA AO DOMICÍLIO.De acordo com a PricewaterhouseCoopers, assiste-se neste momento a um novo desenvolvimento no segmento dos diários com a introdução da entrega ao domicílio, o que poderá tornar os gratuitos ainda mais atraentes para os anunciantes..INTERNET.Apesar dos diários portugueses terem edições on-line, o estudo não aborda a influência da net nos resultados das edições em papel..in Correio da Manhã 2007.08..Ver neste post o comentário complementar de João Aguiar
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. Estudo: ‘PricewaterhouseCoopers’ faz estimativa para 2007.* João C. Rodrigues.Os jornais diários em Portugal deverão gerar receitas de 222 milhões de euros até ao final de 2007, o que representa uma quebra de 0,7% face a 2006, prevê a consultora PricewaterhouseCoopers no relatório ‘Global Entertainment & Media Outlook 2007 – 2001’, ontem divulgado..Apesar da quebra, o documento avança que as receitas da publicidade deverão crescer 0,9% anualmente até 2011, atingindo os 104 milhões de euros. Ainda assim, o valor é insuficiente para compensar a queda nas receitas da circulação paga (assinaturas e venda em banca), que, mantendo a tendência registada desde 2005, deverá decrescer dos 122 milhões de euros previstos para este ano, para os 113 milhões de euros em 2011. .O lançamento e a expansão dos jornais gratuitos são apontados também como factores que contribuem para a erosão na circulação dos diários pagos um pouco por toda a Europa. O estudo avança dados que comprovam que em Espanha os gratuitos já constituem a maioria das unidades em circulação, enquanto na Dinamarca e em Portugal já representam mais de 30%..REVISTAS A CRESCER.Em sentido contrário ao dos jornais estão as revistas. O segmento deverá gerar receitas de 375 milhões de euros em 2007, o que equivale a um crescimento de 2,6% face a 2006. O documento da PricewaterhouseCoopers estima que este mercado deverá crescer 3,2% ao ano até 2011, altura em que as receitas atingirão os 426 milhões de euros..Esta projecção é sustentada pelo crescimento das receitas publicitárias, que deverão subir 3,7% até 2011, atingindo os 280 milhões de euros..Também ao contrário dos jornais diários, o segmento das revistas verá as receitas da circulação paga subirem dos 135 milhões de euros previstos para este ano, para os 147 milhões em 2011..Apesar do cenário favorável, a Federação Europeia dos Editores de Revistas teme que uma nova directiva europeia, que entra em vigor em 2008, venha ‘arrefecer’ o investimento em publicidade ao proibir a publicação de informações sobre preços sem incluir os termos e as condições em que se aplica. .SAIBA MAIS.- 104 Milhões de euros. É o valor esperado para as receitas resultantes de publicidade dos jornais em 2011, a que corresponde um crescimento de uma taxa anual acumulada de 0,9% . - 375 Milhões de euros. É o valor esperado para as receitas das revistas até ao final deste ano. Com o crescimento das receitas na ordem dos 3,2% ao ano, espera-se que o valor suba para os 426 milhões em 2011. .ESTAGNAÇÃO.O relatório estima que o mercado português deverá estagnar em 2008, para depois regressar à tendência de queda que tem vindo a manifestar desde 2005..ENTREGA AO DOMICÍLIO.De acordo com a PricewaterhouseCoopers, assiste-se neste momento a um novo desenvolvimento no segmento dos diários com a introdução da entrega ao domicílio, o que poderá tornar os gratuitos ainda mais atraentes para os anunciantes..INTERNET.Apesar dos diários portugueses terem edições on-line, o estudo não aborda a influência da net nos resultados das edições em papel..in Correio da Manhã 2007.08..Ver neste post o comentário complementar de João Aguiar